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Organização social, qualidade da carne e o uso de tecnologias sustentáveis encerram a quarta edição do Agro Pelo Brasil no município de Ipameri

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A quarta edição do projeto Agro pelo Brasil aconteceu sexta-feira e sábado, com debates sobre a importância da organização social do produtor e a atualização da NR 31 e impactos para o setor, entre outros temas de interesse do agro.

A iniciativa do Sistema CNA/Senar envolveu as cidades de Brasília (DF), Salvador (BA), Goiânia (GO), Itapetinga (BA) e Ipameri (GO).

O primeiro assunto foi discutido pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, pela secretária executiva do Instituto CNA, Mônika Bergamaschi, e pelo gerente sindical da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Vitor Hugo Duarte.

Humberto Miranda destacou que a organização social é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico. Em sua opinião, o associativismo, o cooperativismo e o sindicalismo permitem a construção de soluções coletivas, maior representatividade e melhores condições de comercialização, entre outros benefícios.

“Os pequenos e médios produtores têm dificuldades que limitam o acesso a tecnologias, assistência técnica e mercados. Quando temos uma cooperativa, uma associação ou um sindicato, isso chega com mais facilidade e a custos mais acessíveis. É um fator decisivo para o sucesso na atividade”, afirmou.

Como exemplo, o presidente da Faeb citou a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), que com apoio do projeto Agro.BR, exportou produtos para a Alemanha recentemente.

Para Mônika Bergamaschi, a união traz bons resultados quando existe organização, orientação e liderança dos grupos. Ela acredita que a pandemia reforçou a importância desse formato de trabalho e que iniciativas como a plataforma de comércio eletrônico e a Feira Segura, desenvolvidas pela CNA, deverão ser ainda mais valorizadas.

“Quando os produtores estão organizados, eles podem participar de programas de venda do governo, de programas de subsídios para receber recursos e agregar valor aos seus produtos, acessar mercados e criar volume de negociação. A organização bem feita, direcionada, com liderança e objetivo, sempre trará benefícios para todos os seus representados”, disse a secretária executiva do Instituto CNA.

Vitor Hugo Duarte falou sobre os diversos serviços oferecidos pelos sindicatos rurais para os produtores, como assessoria jurídica, contábil e técnica, e da importância desse tipo de organização para as conquistas que o setor agropecuário vem obtendo nos últimos anos.

NR 31 – A atualização da Norma Regulamentadora (NR) 31 e os impactos para o setor foram analisados pelo assessor jurídico da CNA, Rodrigo Hugueney. A norma trata sobre segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura.

Segundo ele, o novo texto simplificou as regras, trouxe especificações para o campo e aprimorou pontos como o uso de áreas de vivência e o reaproveitamento de treinamentos para funcionários em um intervalo de dois anos, entre outros.

“Uma das principais vantagens foi trazer mais clareza e segurança jurídica para o produtor. Isso vai reduzir o número de autuações que aconteciam e permitir mudanças que representam um ganho enorme no dia a dia da propriedade”, declarou.

No quadro AgroUp, foram apresentados o software BeefTrader, que monitora o desempenho do gado e indica o melhor momento para o produtor comercializar os animais, e o fertilizante orgânico Agroper, produzido com esterco de suíno e serragem de eucalipto.

O coordenador de Produção Agrícola da CNA, Maciel Silva, falou sobre os alimentos transgênicos no Agro Mitos.

As atrações culturais do dia foram as cantoras Josiely Ribeiro de Deus e Raíssa Xavier, de Itapetinga, e a dupla Zé Milton e Eduardo e Chico Violeiro, de Ipameri, no Talentos da Nossa Terra. O quadro Do Rural à Mesa trouxe uma receita de carne de sol com pirão de leite.

No sábado, (21) os debates foram sobre o uso de tecnologias sustentáveis como a integração lavoura, pecuária e floresta, projetos forrageiras para o semiárido, que pesquisa
alternativas de alimento para o rebanho do nordeste e do norte de Minas Gerais. Instrutores do Senar Goiás participaram diretor do município de Ipameri abordando questões importantes sobre a produção de carne de qualidade, o uso de tecnologias sustentáveis nas propriedades goianas e a importância da equideocultura para a saúde, esporte e lazer.

A quinta e última edição de 2020 acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro no município de Rio Verde Go; Gandú-Bahia e intermediação em Brasília.

Acompanhe o programa completo

https://agropelobrasil.com.br/?usuario=




Comunicação CNA/ Comunicação Sistema Faeg Senar

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