Após 3 anos de ascensão da atividade, abate de bovinos cai. Em 2020, foram abatidos 29,7 milhões de bovinos, representando uma queda de 8,5% em relação a 2019. Goiás está entre as unidades da federação com quedas mais expressivas no abate, com menos de 220,3 mil cabeças. Mesmo com a redução apresentada, as exportações permaneceram em alta em 2020. Já os abates de frango tiveram aumento de 3,3% em 2020 em relação a 2019. O estado de Goiás participou consideravelmente com mais de 8,6 milhões de cabeças abatidas. Considerando que as exportações de frango em 2020 não foram aquecidas, a maior parte do produto foi destinado ao consumo interno.
O abate de suínos também registrou ascensão em 2020, quando foram abatidos 49,3 milhões de cabeças, com aumento de 6,5% em relação a 2019. Mesmo com a alta registrada na maioria das unidades da federação, Goiás foi marcado por queda nos abates de suínos, com menos de 34,6 mil cabeças.
A aquisição de leite aumentou 2,1% em relação a 2019, com 25,5 bilhões de litros captados em 2020. Apesar da queda da demanda pelo produto em virtude da recessão econômica causada pela pandemia da Covid-19, o setor - que vem crescendo desde 2017 - não foi afetado nos índices de leite captado. Em relação ao Brasil, Goiás teve queda expressiva, com menos de 136,6 milhões de litros coletados.
No mercado do couro, foram entregues aos curtumes 30,8 milhões de peças inteiras em 2020, valor 7,4% inferior aos números entregues em 2019. A queda é explicada pela redução do abate de bovinos e a atual recessão econômica brasileira.
Em um cenário no qual a população brasileira encontra-se descapitalizada, o consumo de ovos aumentou de forma expressiva por ser fonte de proteína animal barata. Logo, a produção de ovos em 2020 foi de 3,96 bilhões de dúzias, valor 3% maior do que os dados de 2019. Apesar do aumento nacional na produção, Goiás registrou quedas, com menos de 6,8 milhões de dúzias produzidas quando comparado a São Paulo, com cerca de 35,3 milhões de dúzias.
Sistema Faeg/Ifag