Agricultura de precisão é tema de palestra na 59ª ExpoAna

Mariana Lourenço

O Sindicato Rural de Anápolis, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás, realizará, até o dia 2 de maio, palestras técnicas destinadas ao pequeno, médio e grande produtor rural. Os eventos buscam informar o produtor sobre as tecnologias e perspectivas de mercado e integram a programação da 59ª Exposição Agropecuária de Anápolis.

Para o presidente do Sindicato Rural, José Caixeta, é importante acompanhar a evolução do mercado para expansão e capacitação do próprio empreendedor rural. “Nossa parceria com o Banco do Brasil, Sebrae, Senar e a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) é justamente para promover a integração e compreensão de todo o processo que envolve as atividades do agricultor”, justifica o presidente.

O coordenador de Ações e Projetos do Senar Goiás, Cláudio Ferreira, ministrou a palestra pelo segundo ano consecutivo durante a ExpoAna. O técnico explicou que a agricultura de precisão consiste de um ciclo de análise da produtividade do solo (através da colheita), análise das características do solo (através de coleta de amostras ou imagens de satélite), controle preciso da aplicação de insumos e correção da terra e controle preciso da plantação e da aplicação de agrotóxicos.

Cládio José diz que as vantagens de sua aplicação são muitas como: economia de insumos agrícolas (agrotóxicos, fertilizantes, corretivos agrícolas); aumento da produtividade (devido à otimização dos recursos do solo) e sustentabilidade da terra em longo prazo, explorando-a de forma otimizada e não depredadora. Estas vantagens são comprovadas no campo científico e prático. Experimentos comprovaram aumentos de produtividade de 20% a 29%, e economias de 13% a 23% de insumos agrícolas, com relação a médias nacionais.

Atividade produtiva

As tecnologias aplicadas à atividade agrícola se desenvolveram de maneira mais consistente a partir do início da década de 1980 no Brasil. O termo “agricultura de precisão” surgiu para abranger tais técnicas empregadas no gerenciamento localizado de culturas. O sistema é executado em três fases: levantamento de dados, análise de dados e implantação de política de gerenciamento.