Projeto foi realizado na sede da Faeg, nesta terça-feira, 22
Com a presença de parceiros e convidados, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) e o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), em parceria com a CBN Goiânia, realizaram nesta terça-feira, 22 de agosto, mais uma edição do projeto Café com CBN. Durante o programa, foi discutido a temática ‘Campo que alimenta o mundo’. De acordo com o presidente da Faeg e do Conselho Administrativo do Senar Goiás, José Mário Schreiner, essa parceria entre instituição e veículo de comunicação serve de oportunidade para levar à sociedade informações sobre a agropecuária e sua contribuição para a produção de alimentos em todo o planeta.
De acordo José Mário, a responsabilidade do país e de Goiás em termos de produtividade, perante à comunidade, é ampla. Para ele, a grande discussão que se trava no mundo é segurança alimentar, produção de alimentos e sustentabilidade. Somente em Goiás, é produzido por ano, 22 milhões de toneladas, uma capacidade de sustentar 88 milhões de pessoas para os próximos 13 anos. Além disso, ele sinaliza que o Brasil será o grande responsável em produzir 50% dos alimentos, para os próximos 35 anos. “Isso mostra a importância do nosso setor e tudo aquilo que estamos fazendo pelo nosso país”, contextualiza.
Tecnologia e pesquisa
A presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Maria Zaíra Turchi, abordou a temática ‘Tecnologia, Pesquisa e Sustentabilidade’. Ela diz que é importante destacar a pesquisa científica, tecnológica e de inovação na área da agropecuária em Goiás. “Nosso estado tem uma força muito grande no agronegócio e na economia. É nosso dever mostrar à população que a pesquisa científica e tecnológica leva a resultados inovadores e a uma produção maior e mais sustentável”, comenta.
De acordo com ela, a participação da pesquisa vai desde a agricultura familiar, a soluções de ciência e tecnologia que podem aprimorar processos ligados à agricultura familiar, até a indústria e qualidade de alimentos. “Precisamos mostrar à população brasileira a importância em investir numa pesquisa científica tecnológica e na inovação, sobretudo em Goiás e no Brasil. Nosso país é competitivo e competente nesta área”, sinaliza.
Temáticas abordadas
O superintendente Federal da Agricultura em Goiás, José Eduardo de França, que também participou da programação, destaca a importância em investir em políticas agrícolas em Goiás. “Tudo no Brasil depende de política e o nosso Ministério tem políticas e projetos importantes, que a população desconhece”, pontua. Com exemplo, ele cita a agricultura de precisão, que é um mapeamento da propriedade, com coleta de dados que aumentam a produtividade e a Indicação Geográfica. Ele também sinaliza a importância de grandes entidades, como exemplo a UFG, os Institutos Federais, a Embrapa, e demais ministérios, que trabalham em conjunto para aumentar a produtividade, trazendo ao produtor mais desenvolvimento para o setor.
Segundo o presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuários (Facieg), Ubiratan da Silva Lopes, a qualidade do produto do setor agropecuário tem sido aliada à tecnologia, oferecendo uma qualidade muito maior. “Temos visto alguns segmentos que têm crescido, desenvolvido, tanto fora quanto dentro de nosso país. As demandas começam a aparecer de forma diferente, já que estão se modernizando cada vez mais”, comenta.
Outra temática abordada, foi ‘Capacitação, treinamento e formação profissional’. Quem esteve à frente deste debate foi o superintendente do Senar Goiás, Antônio Carlos de Souza. Ele destaca que o profissional do campo exerce relevante papel para gerar renda e lucratividade aos produtores. “O setor agropecuário do Brasil é cada vez mais moderno e dinâmico, porque temos o produtor rural mais conectado dentro das propriedades. Além disso, as mulheres estão cada vez mais na gestão das propriedades rurais. Isso tudo faz com que busquemos novas soluções e produtos que contribuam com o desenvolvimento do nosso setor. Sobretudo no que diz respeito à produção de alimentos”, conclui.
Texto: Juliana Barros
Fotos: Fredox Carvalho