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Comissão debate qualificação profissional e Tripanossomíase

Comissão Gado de LeiteLuiz Fernando Rodrigues

Com o objetivo de planejar novas ações e projetar cenários e perspectivas para 2015, a Comissão de Pecuária de Leite da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg) se reuniu na última semana. Entre os principais temas abordados na reunião destacaram-se a reunião entre a Faeg e o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO), o cenário e perspectivas do mercado lácteo e a Tripanossomíase Bovina (doença causada pelo protozoário do gênero Trypanossoma que ataca a corrente sanguínea do gado).

A reunião foi comandada pelo presidente da Comissão, Antônio Pinto, e pelo gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Alves. Também participaram do encontro os representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Leite, presidentes de sindicatos e cooperativas rurais e produtores do setor.

Antônio Pinto abordou no início da reunião a importância do alcance dos laboratórios para a análise da qualidade de leite para os produtores rurais. Segundo o presidente da comissão, os laboratórios são importantes por se tratar de uma coleta transparente durante a produção de leite e transmite aos produtores resultados mais confiáveis. “Deve ser realizado análises individuais e não apenas do tanque. Assim, será mais fácil identificar produtores com leite com má qualidade”, explica.

Qualificação do produtor

Também foi retomada a discussão sobre ações que possam preparar o produtor rural para negociações de preços junto às industrias leiteiras. A expectativa é transmitir aos produtores mais conhecimentos por meio de cursos e projetos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás.

Durante a reunião, foi levantada a necessidade de estimular o assessoramento técnico do produtor rural, além de uma consultoria sobre as indústrias, de modo que ofereça conhecimentos sobre o mercado leiteiro. “A universidade formará profissionais para algumas demandas da sociedade. De que adianta qualificar técnicos para assessorar o produtor se este não o contrata? É necessária uma rede de assessoramento para auxiliar o produtor rural, pois este é o único empresário que não utiliza assessores”, ressaltou o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Joaquim Gomide.

Edson Alves

Reunião com a OCB-GO e perspectivas do mercado lácteo

Durante o encontro da comissão, Edson Alves fez relatos sobre a reunião entre a Faeg e a OCB-GO, realizada no dia 28 de outubro. Entre os objetivos do encontro citados pelo consultor da Faeg foi estreitar relacionamento com a instituição, criar um grupo permanente de discussão sobre o setor leiteiro e fortalecer cooperativas através da Cooperativa Central de Laticínios de Goiás (Centroleite). “Discutimos sobre a possibilidade de incluir algumas cooperativas dentro do sistema, evitando que algumas trabalhem de maneira isolada e se enfraqueçam”, explicou.

O gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg também relatou as perspectivas para o mercado lácteo em 2015, ressaltando alguns fatores preocupantes para o produtor, como o possível aumento dos preços da energia elétrica, do diesel, dos medicamentos e fertilizantes. Além disso, é esperado uma baixa maior de preços até o mês de novembro e as exportações para a Rússia devem aparecer com mais relevância.

Tripanossomíase Bovina

No final da reunião, a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Fernanda Mara Freitas, chamou atenção para a gravidade da Tripanossomíase e a facilidade que o gado tem para contrair a doença. “Temos ideia do problema que está acontecendo em Minas Gerais e é importante olhar com a atenção para os vetores da doença, geralmente moscas hematófagas – que se alimentam de sangue. Como estamos em mês de vacinação contra a febre aftosa, também é necessário ter cuidado com a utilização de seringas contaminadas”, explica Fernanda.

O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Faeg, Maurício Velloso, ressaltou que deve ser tomada uma providência de maneira urgente para que a doença não entre e se espalhe em Goiás. “Temos que tomar uma atitude o mais rápido possível, já que a doença está tão próxima. Devemos cobrar urgentemente uma posição das entidades responsáveis para que a doença não atinja o gado de nosso estado”.

Antônio Pinto revelou que não ouviu falar de casos no Brasil durante os mais de 30 anos em que exerce a profissão de médico veterinário e pediu atenção aos presentes quanto aos sintomas da doença. “Os principais sintomas da Tripanossomíase são a falta de apetite, febre, emagrecimento, anemia e muitos animais morrem com menos de uma semana. É necessário ter cuidado, inclusive, no momento da compra do animal”, aconselhou o presidente da Comissão de Pecuária de Leite.

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