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Cuidados com pastagem são discutidos em palestra

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Laryssa Carvalho

tecnicosdogoiasmaisleiteNão é novidade para o produtor rural que uma pastagem de qualidade interfere de forma significante no resultado final de sua produção. Apesar disso, o produtor ainda tem dúvidas de como cuidar da pastagem de forma adequada, sem prejudicar o solo ou o Meio Ambiente. Pensando nisso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), que deu início na última segunda-feira (17) à sua maratona de palestras do programa Goiás Mais Leite – Metodologia Balde cheio, realizou, na última terça-feira (18), a palestra ‘Fertilidade do Solo: interpretação e recomendação de adubação de pastagens’ ministrada pelo consultor do Senar, Carlos Eduardo Carvalho.

Para começar bem a manhã, os participantes puderam acompanhar a evolução da agricultura e o início das técnicas de fertilização do solo. Viajando pela Segunda Guerra Mundial, e fazendo parada na Revolução Verde - momento em que o uso da biotecnologia e adubação do solo foram vistas com bons olhos a fim de sanar problemas como a fome. O consultor do Senar conseguiu mais que a atenção dos presentes: fez com que todos percebessem de forma significante a importância do setor para a economia e para a sociedade.

Aos que imaginam pastagem apenas como uma área gramada para alimentação bovina, se engana, de acordo com Carlos Eduardo, a pastagem deve ser conduzida como uma espécie de “horta” visto que necessita de cuidados especiais e manutenção intensivo. “A visão de pastagem como lavoura é uma visão ultrapassada, muitos têm uma visão de pastagem como lavoura, mas não deve ser vista assim. Ela necessita de um manejo correto, uma irrigação de qualidade além da área que deve ser pequena para aprender a lidar com aquilo corretamente” enfatiza o consultor.

palestrantecarloseduardo1Puxando um gancho para os erros no tratamento da pastagem, Calos destaca o objetivo da palestra: “Então é isso que queremos aqui, visamos orientar todos que estão presentes, mobilizadores, instrutores, agrônomos que repassem ao produtor que quando falamos pasto não é apenas uma área, com grama e poucos bois passando fome, e nós temos é que tentar mudar isso, a pastagem ela é produtiva, é verde, é bonita e com gado bem alimentado” explica o instrutor.

Sobre a evolução da agricultura, ele levou aos presentes dado da FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - que enfatiza: “Cada tonelada de fertilizantes mineral aplicado por hectare, de acordo com a premissa máxima de eficiência, equivale à produção de quatro novos hectares sem adubação”, e que para o produtor os custos dessa produção serão maiores e terá uma produtividade reduzida.

Reeducando o produtor

Para o coordenador do programa Goiás Mais Leite – Metodologia Balde Cheio, Marcos Henrique Teixeira, o método consiste em reeducar o produtor a manusear sua propriedade com excelência, analisar os custos da produção e lidar com essas questões corretamente. “Essa metodologia consiste em dois pilares, um deles é ensinar o produtor a manusear corretamente sua pastagem, ou seja, tirar da cabeça do produtor que o pasto é aquele campinho de futebol, ou uma área que não precisa de cuidados especiais” explica o coordenador.

Para Marcos, além dos cuidados necessários com a produção que foram repassados durante a palestra, é necessário que o produtor tenha um controle sobre o índice zootécnico da propriedade, que se trata das anotações sobre tudo o que acontece com os animais. “Por exemplo, o bezerro nasceu, o produtor tem que anotar qual o peso desse anima, quanto litros de leite são tirados por dia”, orienta Marcos.

Durante o evento, os participantes viram que uma pastagem de qualidade interfere na qualidade da produção, como enfatiza o coordenador: “Uma pastagem bem tratada interfere na produção daquele animal, no leite daquele animal por exemplo. Não precisamos ir longe, podemos compara com a alimentação humana mesmo, uma pessoa que tem uma boa alimentação, de qualidade, tem uma produtividade maior, maior disposição, e isso acontece também com o animal”, exemplificou o coordenador.

Na prática

A análise positiva não é feita somente pelos realizadores. Do município de Firminópolis, o instrutor Rodrigo Mendonça, que orienta hoje 14 produtores da região e já participou três vezes do programa, viu na palestra a oportunidade de romper barreiras e levar o conhecimento correto aos produtores. “Hoje, nós temos que lidar com o produtor, que, muitas vezes, não entende os novos métodos e é isso que nós queremos romper. Queremos mostrar ao produtor o meio correto de manusear sua pastagem, visto que essa forma aumentará os lucros da sua produção”, destaca Rodrigo

Para o instrutor do Goiás Mais Leite no município de Palminópolis, Marino Assunção a função de
orientar o produtor é muito importante para os dois elos da cadeia. “Nós levamos ao produtor a oportunidade de melhorar sua produção, por isso, a cada encontro procuramos absorver o máximo repassado e o mais interessante é que já associamos o que é falado aos produtores que orientamos, e isso é o mais bacana”, destaca Marino.


Goiás Mais Leite

O programa Goiás Mais Leite – Metodologia Balde Cheio promove a melhoria dos resultados de produtores de leite a partir de assistência técnica contínua e tecnologias simples. Por meio de estratégias de manejo, cria, reprodução e de mercado, o programa busca a melhoria da renda das famílias.

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