Diante da Conab, Faeg destaca crescimento na produção grãos

Assessoria de comunicação com informações da Conab

Nesta quinta-feira (10), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou novo levantamento da safra 2016/17 de grãos. As expectativas iniciais apontam crescimento consistente na produção em relação à anterior, com uma média de aumento em torno de 14,4%. Já em Goiás segundo a Conab deve ter um incremento de 1,0% no total da área plantada neste ano e com forte crescimento esperado na produtividade, possibilitando um novo recorde de produção, com expectativas médias de 20,35 milhões de toneladas de grãos produzidas. Os números, publicados pela Companhia, estão de acordo com as expectativas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg).

“Assim como no Brasil, Goiás também apresenta boas expectativas para a nova safra que está sendo cultivada. As chuvas chegaram mais cedo do que nos ciclos anteriores e com volumes consistentes, fato que acelerou o plantio nas principais regiões produtoras”, avalia o assessor técnico da Faeg, Cristiano Palavro.

A soja por sua vez segue como carro chefe da produção de grãos no estado. Em média, o crescimento esperado para a área plantada da oleaginosa é de 1,5%, alcançando os 3,33 milhões de hectares cultivados. Porém a Conab acredita que as produtividades em 2016 devem ser um pouco menores que no ano anterior. “Isso dadas as boas condições que tivemos na safra passada na maior parte do estado”, destaca Palavro. Na produção total a expectativa é que o estado alcance 10 milhões de toneladas, resultado levemente inferior ao ano passado.

Milho

No milho verão, a Conab acredita em manutenção da área plantada na safra passada, com produtividades levemente inferiores, gerando uma estimativa de produção total de 1,86 milhão de toneladas – queda de 2,75% em relação à safra passada. “Para o milho safrinha, os números de área plantada ainda permanecem os mesmos, porém dadas as graves perdas no ciclo anterior, a estimativa é de forte alta na produção da próxima safra”, destaca o técnico.

Feijão e algodão

Para o feijão, cultura em que Goiás é o 4º maior produtor nacional, a estimativa é de pequena queda na produção total de 0,3%, mesmo com o crescimento de 3,75% esperado na área plantada, que poderá alcançar 54 mil hectares cultivados. No algodão segue a expectativa de continuidade da queda na área plantada do estado observada nos últimos anos. A Conab estima uma nova queda de 1,5% na área, porém as expectativas de produtividade são bastante animadoras e devem resultar num aumento da produção total de cerca de 33% em relação ao ano anterior.

Produção nacional

A Conab estima um incremento médio de 1,4% na área plantada total do país, devendo esta chegar aos 59 milhões de hectares plantados. “Este aumento na área somado a expectativas de produtividade mais promissoras neste ano, principalmente em função de um clima que até o momento se mostra mais favorável aos cultivos, explica a estimativa de safra recorde neste ano, superando os 207 milhões de toneladas produzidas na safra 2014/15”, observado Palavro. Como de costume o destaque de produção vai para as regiões Sul e do Centro-Oeste do país, que juntos representam aproximadamente 80% da produção nacional.

Entre os produtos os destaques principais são a soja e o milho. Para a oleaginosa a expectativa é de crescimento médio de 1,25% na área plantada, atingindo cerca de 33,6 milhões de hectares cultivados e uma produção esperada de 102,55 milhões de toneladas, recorde nacional para a cultura. No milho verão (1ª safra), influenciado pelos preços aquecidos no mercado interno durante o último ciclo, as expectativas apontam para crescimento médio na área plantada de 3,6%, com produção total esperada de 27,75 milhões de toneladas.

Outras culturas importantes no cenário nacional também apresentam expectativas positivas de produção, como o caso do Feijão na 1ª safra, que tem expectativa de alcançar 1,25 milhão de toneladas, crescimento médio de 21% em relação à safra passada. No algodão o crescimento esperado na produção é de 11,4%. Já para o arroz 11,1% de aumento.