Equídeocultura, que compreende a criação de equinos, asininos e muares tem buscado adequar a criação desses animais à leis de bem-estar e aos princípios da ambiência. Segundo a FEI (Federação Eqüestre Internacional) o bem-estar animal é de fundamental importância e não deve ser deixado de lado por qualquer lucro ou influencias competitivas. O tema foi abordado no II Seminário de Equideocultura, realizado nesta quarta-feira, (30), pelo Sistema Faeg Senar e Ifag, com o apoio da Universidade Federal de Goiás, Superintendência Federal da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Goiás, Agência Goiana de Defesa Agropecuária e Universidade do Cavalo.
Um público de mais de 300 criadores goianos ficou atento à palestra do auditor fiscal agropecuário Wendel Amaral que reforçou os benefícios da sanidade equídea. “ A sociedade não adimite mais maus tratos do animal e o criador que se adequar a essa tendência haverá sempre espaço para crescer”,afirmou Amaral.
O Superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges, falou sobre os desafios da atividade e ações de sustentabilidade promovidas pelo Sistema Faeg Senar. “ Tenho certeza que deste evento sairão boas soluções para os desafios que hoje travam a atividade”, ponderou.
Para o médico veterinário, idealizador da Universidade do Cavalo, Aluísio Marins, a inovação nos negócios que utilizam os equídeos exige urgência de comportamento dos criadores. “ Precisamos estar preparados para as mudanças e para uma nova realidade”, concluiu.
O Presidente da Comissão de Equideocultura da Federação da Agropecuária de Goiás e Instrutor do Senar Goiás, Hélio Fábio Guerra, palestrou sobre as ações institucionais e prol da atividade. “ Há muito espaço para crescer, mas é preciso profissionalização”, ponderou.
No encerramento, especialistas interagiram com o público respondendo perguntas sobre mercado de exportação de carne e leis de sanidade animal.
Comunicação Sistema Faeg Senar
Imagens: Fredox Carvalho