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Expansão de mercado é tendência na Colômbia

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DSC 0297Ainda dentro das discussões do tema do painel quatro, Comercialização e Mercado, apresentado na manhã desta quinta-feira (27), no Centro de Convenções de Goiânia, o fundador da Associação dos Produtores de Carne Bovina do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (Apropampa), Fernando Adauto Loureiro, falou do mercado no Rio Grande do Sul. “Somos autossuficientes na produção. O que produzimos aqui é consumido em solo gaúcho.”

Ele explica que o estado produz anualmente 600 mil toneladas. “Nosso consumo per capita é acima da média. Nós consumimos cerca de 50 Kg por habitante.” Segundo Loureiro, no ano de 2012, a exportação diminuiu e o abate com inspeção federal caiu e com inspeção estadual aumentou. Ele afirma que é necessário organizar o setor. “O estado brasileiro atrapalha o andamento da agropecuária. Nós temos no Brasil uma organização política arcaica. Para o país ganhar competitividade dependemos dessa melhoria”, diz.

O presidente executivo da Federação Colombiana de Pecuária (Fedegan), José Félix Lafaurie Rivera, debateu sobre o acesso a novos mercados. Para o colombiano, há uma tendência mundial em produzir e consumir mais proteínas animais. “Nos últimos 50 naos, houve um grande crescimento populacional, aumento dos salários e do consumo de carne. Esse tipo de situação tende a incrementar o mercado. Tivemos um volume total de consumo de 65 milhões de toneladas. A previsão é que este número aumente nos próximos anos, para 84 milhões, especificamente para os países que estão no mercado da carne.”

Do ponto de vista do mercado mundial, a Colômbia tem crescido na produção de carne bovina. “Temos feito acordos comerciais que implicam na mudança de mercado. Para nós, os países que têm os tratados de livre comércio apresentam maiores oportunidades para nosso país”, fala.

Ele diz que desde 2004, a Colômbia fez tratados de comércio que obrigou o país a expandir o mercado. “Estamos trabalhando para abrir ainda mais esse mercado, mas necessitamos de tempo para isso.”

Para ele, a dificuldade para alcançar outros países está na questão sanitária. “A realidade é que as barreiras de caráter sanitário excluem alguns países que querem se manter ou inserir no mercado. A Colômbia é livre de aftosa depois de um grande trabalho. Estamos no processo de ser conhecidos como um país que tem segurança sanitária em seus produtos.”

Um caso de sucesso

DSC 0495Para finalizar o terceiro painel, Istávan Wessel, um dos criadores da Confraria Wessel, apresentou ao público os passos para conseguir vender a carne. O empresário fez um breve relato de como a família, vinda da Ucrânia, conseguiu se firmar no mercado de carne brasileiro há mais de 50 anos.

Ele afirma que toda a família trabalhou de forma intensa para desenvolver o mercado da carne no País, apresentando cortes e produtos até então pouco conhecidos dos brasileiros. “Consagramos a Picanha, ajudando a transformar o churrasco em preferência nacional, lado a lado com a feijoada. Em 1969, introduzimos a técnica da carne maturada, decretando o fim da carne dura, e viramos referência em atendimento de qualidade.”

Sempre com uma visão empreendedora, Wessel afirma que usou as oportunidades que foram aparecendo, para se firmar no mercado, que até então, era pouco explorado. “Usamos o marketing, passamos a trabalhar com produtos diferenciados e sempre buscamos colocar a marca Wessel em tudo que era produzido, para firmar o nome.”
Wessel acrescenta que para conseguir crescer com o produto é preciso inovar e ouvir o que o consumidor tem a dizer. “Precisamos saber o que as pessoas que consomem o nosso produto têm a dizer. Só dessa maneira é possível crescer e melhorar ainda mais seu produto”, garante.

Fotos: Mendel Cortizo - Legenda: Fernando Adauto (Alto) e István Wessel.

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