A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) participou nesta terça-feira (19) de reunião na Superintendência do Banco do Brasil em Goiás para solicitar a taxa de juros do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) em consonância com as taxas a serem praticadas pelo Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019 e à taxa Selic praticada atualmente em torno de 6,50% ao ano.
“As taxas de juros praticadas pelo FCO são muito mais altas do que as taxas a serem praticadas pelo PAP que começará a vigorar a partir do dia 01 de julho. Como exemplo podemos citar as taxas praticadas nas operações de investimento, que pelo FCO estão variando de 7,5% a 10% e do Novo Plano Agrícola entre 5,25% e 7%”, destaca o diretor executivo do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Edson Novaes. O consultor técnico da Faeg, Pedro Arantes, também esteve presente na reunião.
Outro ponto discutido na reunião foi sobre a ameaça do setor rural passar a ter, a partir de 2019 na programação do FCO, a mesma metodologia de cálculo de juros do que o segmento empresarial, passando de juros fixos para juros variáveis, assunto que está em discussão pelo Governo Federal. “A Faeg e demais entidades do setor produtivo goiano representado pelo Fórum Empresarial foram contra esta proposta, retratando a preocupação do impacto negativo e de insegurança que está metodologia trará principalmente para os pequenos produtores que hoje representam mais de 60% dos tomadores dos financiamentos executados pelo FCO em Goiás”, ressalta Novaes.
Na ocasião, os representantes do Ministério da Integração Nacional e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) disseram que as discussões estão bem adiantadas e que na próxima semana deverão sair duas resoluções do Conselho Monetário Nacional em que o setor rural poderá ter tanto a possibilidade de poder optar por juros fixos quanto pela metodologia de juros variáveis.
Presenças
A reunião contou com representantes do Ministério da Integração Nacional, Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), diretoria de Governo do Banco do Brasil, Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Goiás (SED), Fórum Empresarial e demais entidades que compõem o Conselho de Desenvolvimento do Estado do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).
Texto: Assessoria de Comunicação do Sistema Faeg Senar
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