Assessoria de imprensa
Com o papel de quarto maior produtor de leite do Brasil, Goiás precisa estar preparado para atender a demanda, que é cada vez mais crescente. Destacando ações que incentivam a produção goiana de leite, Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), realizaram nesta sexta-feira (27) o 13º Sistema Faeg Senar Interage. Para isso, o programa Goiás Mais Leite – que utiliza a metodologia Balde Cheio, direcionou a discussão, que acabou orientando os produtores a respeito de como produzir mais e com qualidade. O tema era para ter sido debatido na sexta-feira passada (20), mas por problemas técnicos não houve transmissão.
Comandando o debate, o coordenador do programa, Marcos Henrique Teixeira, explica que o intuito da técnica Balde Cheio é promover o desenvolvimento da pecuária leiteira em Goiás, utilizando como principal ferramenta, a transferência de tecnologia para técnicos de campo dos serviços de extensão rural e de entidades públicas e privadas, que servirão como multiplicadores desse conhecimento. “Como o programa leva conhecimento técnico aos produtores, muitas vezes é possível aumentar os ganhos reduzindo despesas e até mesmo rebanho. Em Goiás, o Programa Goiás Mais Leite já atende cerca de 750 produtores e envolve cerca de 64 técnicos”, pontua.
Marcos fez questão de relembrar a missão do Senar Goiás, entidade que busca contribuir com a qualidade de vida e com o desenvolvimento sustentável do estado por meio da educação profissional rural. “é importante ressaltar que essa visão é reconhecida pela instituição como essencial para o desenvolvimento do setor”, pontua. Ele aproveitou a oportunidade para apresentar os números de eventos realizados pelo Senar Goiás, na área da pecuária de leite. “Em 2015 foram 406 eventos na área da bovinocultura de leite. Dentro disso, obtivemos 3,855 participantes, ou seja, gente que buscou o conhecimento”, disse.
{youtube}Hm_u5tulByw{/youtube}
O coordenador aproveitou para apresentar o Projeto Gestão da Pecuária Leiteira (PGPL), iniciativa que trabalha em paralelo ao Goiás Mais Leite. “Só essa ano foram 127 ações, com mais de 1.437 participantes”, conta, em tom de comemoração. Criado em 2003 o PGPL ensina como administrar melhor a produção de leite. Durante esses 10 anos de execução, o programa já capacitou milhares de produtores, que passaram a produzir mais e cuidar melhor do próprio negócio. O produtor que participa do projeto passa a entender a atual situação de sua propriedade, recebe informações sobre como gerenciar o negócio, controlar as contas, produzir leite com baixo custo e de excelente padrão de qualidade.
Diagnóstico da cadeia leiteira
Ao longo do evento, Marcos apresentou ainda um diagnóstico da cadeia produtiva da atividade em Goiás. O documento foi elaborado pelo Senar Goiás, em parceria com a Faeg, em 2009 e apontou que no estado 75% dos produtores possuem alto capital em terra, rebanho desestruturado – sendo 27% e lactação, e baixa perspectiva de sucessão familiar. Por fim, verificou-se que 83% dos produtores não possuíam assistência técnica. “Esse é um dos nossos objetivos: assistir e orientar quem vive do leite”.
Análise de mercado
Durante a manhã, técnicos da Faeg e do Senar Goiás, discutiram também sobre os mercados da soja, do milho e do boi gordo. Esses e outros temas puderam ser conferidos em tempo real por meio do Faeg/Senar Interage, que tem como objetivo ligar os mais diversos elos da cadeia, esclarecendo dúvidas e expondo temas pertinentes a produção agropecuária, por meio da web conferência. Confira como foi o evento:
{youtube}8D1jaUPLNNs{/youtube}