Faeg orienta pecuaristas de Goiás sobre crédito e financiamento

A dificuldade dos pecuaristas no pagamento dos financiamentos e em relação à liberação de crédito foi tema de debate nesta sexta-feira (26), realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e por representantes do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal de Goiás (CEF). Por meio do Interage – webconferência que tem como intuito informar o pequeno, médio e grande produtor sobre o mundo do agronegócio e da agropecuária –, foram esclarecidas também dúvidas sobre a situação agravada pelo desencadeamento da Operação Carne Fraca e as denúncias contra a empresa JBS - responsável por 34% dos abates em Goiás.

Para o presidente da Faeg, José Mário Schreiner - que abriu o bate-papo, o momento é de esclarecer dúvidas sobre crédito, financiamentos e o que fazer neste momento. “Informar como os pecuaristas podem proceder em relação ao crédito e financiamentos é de extrema importância. Os preços da arroba em Goiás não estão justos e estão menores em relação aos principais estados produtores”, destacou Schreiner.

O gerente de negócios do Banco do Brasil, Rodrigo Roberto dos Santos, apresentou as propostas oferecidas aos pecuaristas. Segundo ele, a orientação é que o produtor busque orientação do banco, por meio do agente financeiro, para adotar a melhor medida possível no momento de comercialização do seu gado. “Disponibilizamos recursos de financiamentos para cria e engorda, além de duas linhas de crédito”, disse.

Já o gerente de crédito rural da Caixa Econômica Federal de Goiás (CEF), Augusto de Souza Pinto, enfatizou que a instituição está com medidas para auxiliar os pecuaristas. “Sabemos que o preço da arroba do boi está caindo por conta das delações da JBS e da Carne Fraca e isso trouxe grandes dificuldades dos produtores sanarem os créditos. É necessário que o pecuarista vá até o banco e solicite a prorrogação do crédito. Estamos disponíveis para auxiliar os pecuaristas”, afirmou.