Michelle Rabelo
Compondo o circuito de estados que vestiram a camisa no combate ao Aedes aegypti, Goiás aderiu à campanha de conscientização e orientação sobre como acabar com os criadouros do mosquito. Cumprindo a programação, na manhã desta sexta-feira (19) duas escolas da capital receberam a visita da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que veio de Brasília com uma missão: deixar claro que a presidente Dilma Roussef está articulando a campanha contra o mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika, com mão de ferro. Ao lado da ministra, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, fez questão de ratificar o apoio da entidade na luta contra o Aedes aegypti.
O obejtivo do Governo Federal é ampliar o trabalho de conscientização, fazendo com que ele chegue também aos pequenos. Nesta sexta-feira (19) Kátia Abreu chegou cedo na capital e iniciou os trabalhos na Escola Municipal Maria Nosidia, onde foi recebida pelo prefeito Paulo Garcia. Às 10h, a ministra falou com os alunos do Colégio Estadual Francisco Maria Dantas. No local, o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, foi o anfitrião e fez questão de destacar que a prevenção é a melhor alternativa contra o Aedes aegypti e que a mobilização das redes pública e privada de educação fará a diferença no combate ao mosquito.
A ideia da Faeg é fazer um trabalho de sensibilização junto aos produtores, mostrando que assim como na cidade, o campo também precisa ser permeado por cuidados de combate ao mosquito. Essa conscientização será feita, principalmente, com a ajuda dos Sindicatos Rurais, cuja ligação com o produtor é direta e diária.
Em cada canto do Brasil
As ações da campanha nacional vão envolver professores, diretores, reitores de universidades e de institutos federais, agentes de saúde e da vigilância sanitária, Forças Armadas, governadores e prefeitos.
Cada nível de ensino terá uma abordagem específica. Na educação infantil, por exemplo, a proposta é organizar atividades com desenhos e usar material pedagógico que estimule o interesse das crianças sobre o tema. As crianças também receberão cartas com orientações a serem entregues aos pais. No ensino superior, as informações poderão ser mais aprofundadas com abordagem científica do tema. As escolas que ainda não retornaram às aulas farão as atividades assim que for iniciado o ano letivo.
A mobilização dá prosseguimento ao proposto no Pacto da Educação Brasileira contra o Zika, firmando no início do mês entre o Ministério da Educação, demais representantes do governo federal, de estados e municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares.