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Goiás Mais Leite qualifica técnicos para aplicar técnica do Balde Cheio

Profissionais se qualificando para repassar a técnica do programa aos produtores. Foto Fredox CarvalhoRodolfo Cardoso

Com o objetivo de alavancar a pecuária leiteira no Estado, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) reúne, durante esta semana, mais de 60 técnicos em Goiânia. Veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas e técnicos agrícolas participam de encontro do Programa Goiás Mais Leite – Metodologia Balde Cheio desde a última segunda-feira (17).

O consultor técnico do Senar Goiás, Carlos Eduardo Carvalho foi o responsável pela primeira palestra desta terça-feira (18). Com o tema: “Plantio e recomendação de adubação em cana-de-açúcar”, ele apresentou dados de análises feitas com a cana que propiciam um melhor resultado no volumoso, podendo produzir mais alimentos, até três vezes a mais que o milho, por exemplo, e, também, fazendo a correção do solo.

Ele afirma que, mesmo com a qualidade nutricional menor, isso possibilita aos pequenos produtores terem mais produção em uma área menor, ganhando na quantidade.

Balde CheioEquipe da Cooperbelgo parabeniza Senar Goiás por qualificar técnicos que atuam no ramo leiteiro Fredox Carvalho 2

Segundo o coordenador do programa, Marcos Henrique Teixeira, o intuito da técnica Balde Cheio é promover o desenvolvimento da pecuária leiteira em Goiás, utilizando como principal ferramenta, a transferência de tecnologia para técnicos de campo dos serviços de extensão rural e de entidades públicas e privadas, que servirão como multiplicadores desse conhecimento.

Ele afirma que, a cada ano aumenta a demanda do Programa e ressalta a importância das parcerias. “Os produtores ouvem falar do programa na televisão, rádio, jornais e se interessam, aí nos procuram; é feito uma parceria entre nós (Faeg – Senar) e um pessoa física ou jurídica do município como, por exemplo, sindicatos rurais, empresas, prefeitura que podem custear um desses técnicos locais, e, com isso, todos ganham! Se, por exemplo, um prefeito pensa em investir em um técnico local, a cidade dele terá aumento no faturamento, pois, as propriedades leiteiras da região começam a produzir mais, logo, no final, o Produto Interno Bruto (PIB) da região também cresce. Para os produtores, a mesma coisa: a técnica proporciona identificar a falha que sua propriedade vem tendo para ter uma rentabilidade cada vez maior”, completa.

Técnico agrícola pontua um grande avanço do Programa Goiás Mais Leite na vida dos produtores Foto Fredox CarvalhoColhendo os frutos

Entre os participantes do encontro contamos com a presença de representantes da Cooperativa Agropecuária Mista de Bela Vista de Goiás (Cooperbelgo). A veterinária Patrícia Alessi Teixeira, o engenheiro agrônomo Bruno dos Reis e Silva e o zootecnista Lauro Borges contaram a satisfação profissional de terem conhecido a técnica do Balde Cheio para passar aos produtores de Bela Vista de Goiás. “Tudo é aprendizado que a gente leva para o campo. A capacitação em si é muito importante, pois aprimoramos a técnica e levamos a tecnologia até o produtor. Muitos produtores saíram do vermelho, conseguindo ter uma melhor qualidade de vida.”, afirmou Patrícia Alessi.

O técnico agrícola Lucimar Henrique Pereira, do município de Ouvidor contou um pouco da sua experiência com a metodologia e o programa. O pai possui uma Unidade Demonstrativa do Programa e acordo com ele, houve uma melhora significativa na qualidade de vida dos produtores que atende. “Antes eram apenas tiradores de leite, hoje, veem de forma diferente a propriedade, como negócio. O lucro vem a médio e longo prazos, mas, a parte social é bastante perceptível, pois, muitos produtores antes pensavam em desistir, acabar com a propriedade, tinham baixa autoestima e hoje não.”, explicou.Veterinário de Alexânia contou a experiência positiva do Balde Cheio em sua região Fotos Fredox Carvalho

Rinaldo Filho, veterinário de Alexânia, exemplificou o fato dos métodos tradicionais não permitirem colocar muitas cabeças de gado em áreas pequenas como em um hectare, impossibilitando a otimização da propriedade. “Com esse método conseguimos colocar até 10 animais. Estou aplicando a técnica e na região, em tempos de chuva, colocamos até 18 cabeças de gado em 1,8 hectare”, finalizou.

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