Segundo Pedro Arantes, analista técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), se pegar a média dos últimos 5 anos essa diferença de preço é ainda bem maior. De R$ 27,00 subiu para R$44,00.
“O preço deve se manter em alta até junho. Primeiro por conta do mercado enxuto devido as exportações. Outro fator foi a seca no sul do país que comprometeu cerca de 30 % da produção. A primeira safra que já deveria estar sendo colhida está atrasada. Por causa da chuva a prioridade ainda é a colheita da soja. Na primeira semana de março o grão já deve começar a entrar no mercado, mas enquanto não chegar a segunda safra, para saber se terá boa produção, os preços seguem firmes”, explica o analista.
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Scot Consultoria acredita que demanda vai seguir aquecida e nem mesmo a perspectiva de recorde de produção na segunda safra deve mudar o cenário de altas. Início das colheitas em junho/julho devem reduzir cotações, mas ainda manter patamares superiores à 2019
Os preços do milho no mercado brasileiro encerram o mês de fevereiro 20% maiores do que no mesmo período do ano passado. O recorde de exportações em 2019, a alta do dólar e a demanda interna aquecida para produção de ração e usinas de etanol foram os responsáveis por esta alta.
Porém, mesmo que as expectativas sejam de produção recorde do cereal no país, as cotações ainda devem permanecer cerca de R$ 10,00 por saca maiores do que as do início da colheita de 2019, caindo dos atuais 52/53 reais para R$ 44,00.
Olhando para o mercado internacional, de Lima comenta-se que a revisão para cima da expectativa de área cultiva de milho nos Estados Unidos divulgada no final da última semana pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) corresponde à um aumento em relação a última safra, que teve menos áreas cultivadas em função das dificuldades de plantio.
Fontes: Ifag/ Notícias Agrícolas
Comunicação Sistema Faeg/Senar