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Nota sobre embargo da carne brasileira no mercado americano

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A Associação de Produtores de Carne dos Estados Unidos (NCBA), solicitou ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) o embargo da carne brasileira no mercado americano (EUA) devido aos casos de vaca louca atípico que aconteceram no Brasil. Neste sentido a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem informar:

O Brasil é membro da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e segue os procedimentos de vigilância, investigação e notificações orientadas pela OIE. Casos em investigação acontecem continuamente e fazem parte dos procedimentos de vigilância de inspeção oficial nos estabelecidos frigoríficos de todo o Brasil.

O rebanho brasileiro tem como base alimentar o capim e apenas 6,2 milhões de cabeças foram confinadas em 2020, mostrando que a possibilidade de um “Mal da Vaca Louca” acontecer no país é mínima, haja visto que ração a base de proteína animal que potencializa a ocorrência da doença, não pode conter proteína de origem animal, apenas de origem vegetal. Os produtores sabem que ruminantes, não podem ser tratados com rações com farinhas de origem animal, cama de aviário e produtos sem garantia de procedência e com rótulos aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo e já exportou até outubro de 2021 1,35 milhão de toneladas em carne fresca, refrigerada e congelada, alcançando a cifra de 7 bilhões de dólares, aproximadamente 113 países compram a carne brasileira, dos 193 países existentes. Goiás é o terceiro estado exportador do país e exportou 1,14 bilhões de dólares, representando 16,7 % de todo o embarque internacional de carne bovina.

Os casos registrados em Mato Grosso (MT) e Minas Gerais (MG), segundo o MAPA, são o quarto e quinto de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como “doença da vaca louca” atípica registrados em mais de 23 anos de vigilância para a enfermidade. É importante ressaltar que o Brasil nunca teve caso típico de (EEB) e que os exemplos citados, aconteceram em animais velhos que sofreram uma degeneração do Sistema Nervoso Central com sintomatologia nervosa.

A Faeg entende toda manifestação de forma única ou coletiva de qualquer grupo ou país, porém ressalta que toda e qualquer medida que impacta de forma negativa ou arbitrária a atividade agropecuária do Estado de Goiás e do Brasil será questionada e combatida.

Imagem: divulgação

Fonte: Ifag

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