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Preço do quilo do café está mais caro do que um dia trabalhado de quem ganha um salário mínimo

Com a projeção de uma safra de 4,4% menor em 2025, não há previsão dos preços caírem

A conta é simples. R$ 1.518,00, divididos por 26 dias trabalhados (pegando como base uma jornada de 44 horas semanais). O resultado é R$58,38. Isso significa que quem ganha um salário mínimo terá que usar os ganhos referentes a mais de um dia de trabalho para comprar um quilo de café, que atualmente passa dos R$ 70,00 nos supermercados.

Depois do recorde histórico em 31 de janeiro de 2025, quando a saca de 60 kg do Café Arábica foi cotada a R$ 2.508,00, no último dia 5 de fevereiro, o preço se superou novamente, chegando a R$ 2.617,72. De acordo com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), entre os principais fatores para a elevação, além da alta no mercado internacional, está o ciclo de produção bienal, alternando anos de alta e baixa produtividade.

"Em 2025, estamos em um ano de bienalidade negativa, resultando em uma safra menor. Condições Climáticas Adversas: Secas e temperaturas elevadas nas principais regiões produtoras do Brasil como Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo afetaram a produção, reduzindo a oferta", explica Leonardo Machado, gerente do Ifag.

Destacam-se ainda, os problemas climáticos em outros países grandes produtores, como Vietnã e Colômbia, que diminuíram a disponibilidade mundial de café. O consumo continua crescendo especialmente em mercados emergentes da Ásia e da África. A valorização do dólar também impacta no preço. A moeda americana em patamares elevados torna as exportações brasileiras mais competitivas, incentivando produtores a direcionarem sua produção para o mercado externo.

Embora Goiás ainda represente uma parcela modesta da produção nacional, estão sendo feitos investimentos significativos em tecnologias de manejo e práticas sustentáveis para ampliar a participação na cafeicultura brasileira. Na safra de 2024, o estado registrou um aumento de 0,37% na produção de Café Arábica (grãos de alta qualidade), alcançando 195 mil sacas beneficiadas.

Sobre a redução dos preços, ainda não é possível falar em baixa de preços para o consumidor. "Os produtores enfrentam aumento nos custos de insumos e logística, pressionando as margens de lucro. Os preços podem continuar elevados nos próximos meses, especialmente se as condições climáticas adversas persistirem e a oferta não se normalizar. A primeira estimativa da safra brasileira de café para 2025 aponta para uma produção total de 51,8 milhões de sacas, representando uma redução de 4,4% em relação a safra anterior", destaca, Leonardo Machado.

Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag

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