Presidente da Faeg e também vice-presidente da CNA discute sobre futuro do seguro rural no Brasil

Tema foi abordado em painel no XVIII Congresso Internacional Alasa 2025, em Brasília (DF)
Congresso Alasa 2025


O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, participou, na quarta (9), do XVIII Congresso Internacional Alasa 2025, que acontece até quinta (10), em Brasília (DF). Schreiner integrou o painel “O futuro do seguro rural no Brasil”, no primeiro debate do dia.

Também participaram o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP/PR); o senador Jayme Campos (União/MT); o ex-ministro da Agricultura e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues; o diretor-geral do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Geraldo Mello; e os deputados federais Arnaldo Jardim (Cidadania/SP) e Alceu Moreira (MDB/RS).

José Mario Schreiner iniciou sua fala explicando o funcionamento da estrutura da CNA, composta por 27 federações e mais de 2 mil sindicatos rurais, e falando sobre ações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Sobre o seguro rural, ele ressaltou a importância do Projeto de Lei 2951/24, de autoria da senadora Tereza Cristina (PP/MS), que propõe o aprimoramento da política de seguro rural no país e a implementação do Fundo de Catástrofe. O texto tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e tem como relator o senador Jayme Campos.

“O pilar mais importante, no meu ponto de vista, como produtor, é o seguro rural. Se você não o tiver, você não se sustenta. Atualmente muito se discute sobre renegociação e prorrogação de dívidas. É uma situação complexa, tanto para o produtor rural quanto para as entidades. Um exemplo disso é o estado do Rio Grande do Sul que enfrenta sua quinta safra seguida com perdas significativas”, explicou.

“O seguro precisa ser ampliado, baixar o custo, diminuir o risco, para que a gente possa efetivamente ter um seguro rural eficiente no Brasil. Não é possível sermos essa potência exportadora mundial e não termos ainda um seguro rural eficiente, que muitas vezes está sujeito a contingenciamento por parte do governo”, complementou.

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Na sua avaliação, o seguro não é um custo, mas um investimento. “É um ativo. Mas é preciso estimular sua contratação para que perpetue por todo o Brasil. Não é obrigar o produtor rural, mas estimulá-lo, com benefícios, a utilizar essa ferramenta de gestão de riscos. Nós buscamos soluções efetivas”.

O vice-presidente também destacou a importância da atuação da FPA. “Eles fazem um trabalho diuturnamente, principalmente no sentido da defesa dos interesses da produção rural brasileira, que representa 27% do PIB, mais de 30% dos empregos e 50% das exportações. No Congresso Nacional tramitam hoje mais de 7 mil projetos de interesse do setor agropecuário. Os parlamentares se dedicam à defesa do setor produtivo”, concluiu.

Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag com informações da CNA

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