Nesta quarta-feira, às 15h30, prefeitos e representantes dos nove municípios do Alto da bacia da Meia Ponte (Inhumas, Itauçu, Goianira, Damolândia, Nova Veneza, Santo Antônio, Nerópolis, Ouro Verde e Goiânia) além de presidentes de sindicatos rurais, vão até o Ministério Público de Goiás (MPGO), para falar com o promotor Delson Leone e a subprocuradora institucional, Laura Bueno, sobre a ação civil pública para suspensão de outorgas de água nesses municípios. O corte dessas autorizações significa um prejuízo imenso, já que 80% do rendimento dessas regiões vem do setor agroindustrial.
Sobre a ação
Na última segunda-feira (02/9), o Ministério Público de Goiás (MPGO), considerou uma ação civil pública contra o Estado de Goiás, requerendo tutela de urgência para suspensão total das outorgas de uso de recursos hídricos da Bacia do Rio Meia Ponte, deixando de fora apenas as concedidas para abastecimento das cidades e para matar a sede dos animais. De acordo com o MP, a medida deve prevalecer até o retorno da vazão do Rio ao nível de alerta, que é o escoamento menor ou igual a 6 mil litros por segundo.
Jordana Sara, analista técnica do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), destaca que todas as medidas para evitar esse tipo de atitude foram seguidas. “Os produtores foram orientados em loco para fazer a irrigação apenas no período noturno e pela primeira vez em sete anos, esse trabalho está apresentado resultados positivos. A vazão do Rio está melhor que 2017 e 2018. É preciso levar em consideração que acima da cidade de Goiânia tem vida e que as pessoas precisam trabalhar, sobreviver”, afirma.
Estarão disponíveis para entrevista a analista do Instituto para Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAG), Jordana Sara, além dos representantes dos municípios. A reunião será na sala 201.
Comunicação Sistema Faeg/Senar