Laryssa Carvalho
Com o objetivo de definir metas e ações em torno da utilização da água, a terceira rodada de audiências públicas do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) foi realizada na última quarta-feira (10), no auditório da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). O evento contou com a participação da consultora técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás para a Área de Meio Ambiente, Jordana Sara, que compôs o grupo de usuários do recurso hídrico, e integrantes do poder público e sociedade civil.
Para discutir os gargalos da utilização da água entre os setores produtivo, público e a sociedade civil, foram distribuídos questionários que visavam priorizar os programas apresentados no prognóstico. As prioridades eram medidas em nível máximo, com urgência de 4 anos, nível médio, de 4 a 8 anos para implementação, e nível baixo, de 8 a 12 anos.
Para Jordana Sara, o Plano Estadual é necessário, mas algo desta magnitude demanda maior organização e análise. “O Plano Estadual realmente é importantíssimo para nortear, mas é necessária uma demanda de tempo maior, um nivelamento entre os participantes e uma interação maior da sociedade”, enfatizou.
A ausência do feedback das edições anteriores foi outro aspecto questionado pelos participantes. De acordo com o gerente de infraestrutura hídrica e obras da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), Vitor Hugo, que também integrava o grupo de usuários, não foi realizada nenhuma contextualização com os participantes das reuniões passadas. “Estamos na terceira reunião e não sabemos o feedback das reivindicações feitas nas edições passadas. Nós mandamos e mail e não obtivemos resposta”, pondera Vitor.
Ainda sobre a reunião, Jordana afirmou que há a necessidade da discussão conjunta entre os usuários. “É necessário discutir o questionário junto com a instituição e todos do segmento para que atendam todos os integrantes”, abordou a consultora técnica.