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Senar Goiás já qualificou mais de 3 mil pessoas em pilotagem e monitoramento com drones: o uso do equipamento no Brasil cresceu 228% nos últimos três anos

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O Senar Goiás já capacitou 3.010 pessoas nos cursos de Pilotagem de Drones (1º módulo) e Uso de Drone Para Monitoramento de Áreas Agropecuárias (2º módulo), lançados em 2018 e 2019. Mesmo com os também chamados veículos aéreos não-tripulados (VANTs) ficando cada vez mais comuns e acessíveis, o uso deles nas propriedades rurais é cada vez mais procurado. Diante disso existe a previsão de criação do 3º módulo, de Análise e Processamento de Imagens com Drones, para 2021.

“Nota-se sim esse grande interesse, pela facilidade e praticidade de se acompanhar várias áreas sem deslocamento físico. Muitos de nossos alunos estão acompanhando os estágios das lavouras, averiguando pragas ou doenças nas plantações. Os drones também estão sendo muito utilizados na checagem de rebanho e qualidade de pasto para rotação”, conta Samantha Andrade, coordenadora técnica do Senar Goiás.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em outubro havia 30,8 mil drones de uso profissional registrados no Brasil, 228% a mais que em 2017. Nos últimos três anos, o número de empresas proprietárias desses equipamentos quase triplicou, passando de 1,7 mil para mais de 5 mil.

Um exemplo disso pode ser visto nas empresas produtoras de celulose. Desde 2019 a Veracel usa os drones no controle biológico de lagartas desfolhadoras em suas plantações de eucalipto na Bahia. Dois insetos que são inimigos naturais da praga são criados em laboratório e liberados de forma aérea sobre as partes afetadas. "Conseguimos interromper o ciclo da lagarta em um tempo 12 vezes mais rápido que antes", conta o analista de sanidade florestal Marlon Moreira Neto.

A BP Bunge Bioenergia também utiliza VANTs no controle biológico de lavouras de cana em suas 11 usinas em cinco Estados, uma delas em Edéia, Goiás. Larvas da vespa Cotesia são espalhadas sobre os canaviais afetados pela broca-da-cana, reduzindo de 15% a 20% o custo do manejo. "Outro benefício é que os drones usam GPS de alta precisão para produzir um mapa da área, que depois é colocado em tratores com piloto automático", diz o diretor agrícola Rogério Soares.

Fonte:Valor Econômico/ Anac

Imagem: Divulgação

Comunicação Sistema Faeg/Senar


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