Senar Goiás realiza treinamento de construção de cercas para proteger nascentes que abastecem Goiânia e região metropolitana


O curso que acontece até quinta-feira faz parte das ações em parceria com a Seapa e outras instituições que estão colaborando para o fortalecimento das Bacias Hidrográficas do Rio Meia Ponte e do Ribeirão Piancó.

Seguindo com estratégia de contribuir com produção agropecuária, aliada à sustentabilidade, tornando propriedades modelo de gestão e conservação, o Senar Goiás está realizando no Município de Ouro Verde de Goiás o Curso de Cercas. O treinamento acontece até o dia 02 de fevereiro nas propriedades rurais das produtoras Elza Farnezi e Ilza Mendes, que assinaram em março de 2022, termo de adesão ao programa Goiás Rural Sustentável, do Governo do Estado.

“O Senar está sempre disponível para essas parcerias que buscam levar ao produtor as maneiras mais efetivas para o manejo da propriedade. Nesse contexto é muito importante apresentar técnicas para que o trabalho seja mais rápido e eficiente, ainda mais se tratando de um local em que as nascentes contribuem para o abastecimento do Rio Meia Ponte”, destaca Dirceu Borges, superintendente do Senar Goiás.

Esse trabalho de conservação de água, solo e proteção das Bacias Hidrográficas do Rio Meia Ponte e do Ribeirão Piancó é coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Além do Senar entrar com a qualificação para produtores e funcionários das propriedades da região, a Saneago ofereceu o material para a construção da cerca mais resistente e econômica, chamada elástica.

“A grande vantagem da cerca elástica ao invés da convencional é a economia de 30% a 35% por km de cerca. Hoje no método convencional ele custa em média 20 mil reais. A cerca elástica sai aproximadamente 5 mil reais mais barato. Nesse método não usamos esticadores e sim lascas, que são colocadas de 10 em 10 metros. Se fossemos usar esticadores, como em cerca convencional, seriam colocados de 4 a 5 metros. A cerca é chamada elástica porque entre uma lasca e outra, colocamos distanciadores, popularmente conhecidos como “balancim”. Se por exemplo um animal vier correndo para passar na cerca ela o devolve para o pasto sem machucar”, explica o instrutor do Senar Goiás, Luiz Berquó.

Também são parceiros da série de atividades de conservação de água, solo e de proteção de áreas de preservação permanentes de propriedades rurais das bacias do Rio Meia Ponte e do Ribeirão Piancó, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural, e Pesquisa Agropecuária (Emater).

"Além de proteger nascentes e gerar reservatórios de água para conservação, as medidas também contribuem para a produção rural de forma sustentável nessas propriedades. Estamos avançando cada vez nesse projeto que será inspiração para todo o Estado", acrescenta, o superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Social da Seapa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag

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