O cancro cítrico é uma doença de plantas cítricas que ataca os tecidos vegetais, causada por bactérias do gênero Xanthomonas. De um modo geral, ocorre de forma severa em regiões onde o clima no verão é quente e úmido, manifestando-se em folhas, frutos e ramos através da formação de lesões necróticas
Desde a publicação da Instrução Normativa Federal nº 37, de 5 de setembro de 2016, pelo Mapa (revogada pela Instrução Normativa nº 21 de 25/4/2018), a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) vem adotando os critérios e procedimentos para reconhecimento oficial do status fitossanitário do cancro cítrico no Estado de Goiás. De acordo com levantamentos fitossanitários realizados pela Agência nos anos de 2016 e 2017, o Estado de Goiás manteve o reconhecimento oficial do status fitossanitário de Área sem Ocorrência de Cancro Cítrico, considerando a publicação da Resolução nº 2, de 14 de março de 2017.
No ano de 2018, durante ações de fiscalizações e inspeções fitossanitárias de rotina da Agrodefesa foi detectada a presença de plantas cítricas contaminadas pelo cancro cítrico em áreas não comerciais (fundo de quintal) em Jataí, Itajá e Lagoa Santa, as quais foram erradicadas pelos fiscais estaduais agropecuários. A introdução de mudas contaminadas pelo cancro cítrico no Estado de Goiás, provavelmente, se deu por meio de mudas adquiridas em 'vendas ambulantes' sem origem e oriundas dos estados de Minas Gerais e São Paulo.
No Estado de Goiás, a citricultura ocupa área 10.289 hectares, com 512 propriedades comerciais cadastradas no banco de dados do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás - Sidago da Agrodefesa.
Fonte: Agrodefesa
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