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Açúcar: preço cai mais de 6% em uma semana no mercado brasileiro

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fonte pixabayAs cotações de açúcar cristal continuam em queda no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa pressão acontece devido ao aumento da oferta, já que o clima seco tem favorecido tanto a colheita da cana-de-açúcar quanto a produção do adoçante nas usinas de São Paulo.

Além disso, o forte recuo dos preços internacionais do açúcar na Bolsa de Nova York também ajudou a pressionar os valores no Brasil. Do dia 19 a 26 de junho, o indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal, cor icumsa entre 130 e 180, caiu fortes 6,09%, fechando a R$ 68,26 por saca na sexta-feira (23). Este patamar não era observado desde outubro de 2015, em termos nominais, ou seja, sem considerar a inflação.

“O mercado de açúcar, como sempre, é muito dinâmico e atualmente encontra-se em curva de descendência nos preços”, analisa o analista técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Alexandro Alves. A principal motivação, segundo ele, diz respeito ao bom momento da safra de cana-de-açúcar influenciada pelo clima propicio ao trabalho das máquinas.

“Apesar do atraso ocorrido na safra desse ano, a colheita e moagem correm muito bem e como o Brasil é o principal player de produção no mundo, é natural que os preços caiam, porém, outros fatores contribuíram para essa baixa”, diz. O câmbio, a oferta no mercado spot, às notícias da chegada de chuvas de monções nas principais regiões produtoras de cana da Índia, as boas perspectivas de produção de açúcar de beterraba na Europa e a queda nas projeções de déficit mundial de açúcar, contribuíram decisivamente para a queda nos preços no mercado internacional – queda de 12 centavos por libra peso.

No mercado interno também houve impacto, chegando à casa dos R$ 70,00 por saca de 50 kg no cristal. “A tendência é de continuidade de preços mais baixos no desenrolar do ano e o clima será, novamente, o fator mais decisivo”, destaca Alexandro.

Texto: Faeg, com informações do Canal Rural

Foto: Pixabay

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