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Agrodefesa amplia e reforça ações de combate à raiva dos herbívoros

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Trabalho tem foco na prevenção e controle da doença, que pode ocasionar muitos prejuízos aos pecuaristas e à economia do Estado, além de afetar a saúde humana


Com o objetivo de prevenir e reduzir a incidência da raiva dos herbívoros no Estado, o Governo de Goiás por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), intensifica todas as atividades definidas no Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH).

As principais são a captura de morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus (principais transmissores da doença), ampliação da vigilância epidemiológica e a conscientização dos pecuaristas para vacinação dos animais, que é obrigatória em 121 municípios considerados de alto risco para a doença. A raiva pode ocasionar muitos prejuízos aos pecuaristas e à economia do Estado. Por ser uma zoonose, afeta também a saúde humana.

A Agrodefesa realiza também um amplo trabalho de vigilância epidemiológica, que consiste em atender as notificações de suspeitas de casos de raiva, promovendo a coleta de material para diagnóstico da doença. Também Faz o monitoramento das áreas onde ocorrem focos em regiões consideradas de alto risco, incluindo a busca por animais que estejam apresentando sintomatologia neurológica, bem como animais sugados por morcegos hematófagos.

Captura de morcegos

No que tange ao controle de transmissores da raiva, inúmeras ações são realizadas ao longo do ano em todo o Estado, mas principalmente nos municípios de maior risco. Agora mesmo são desenvolvidas atividades de captura do morcego vampiro por equipes das Unidades Regionais Rio das Almas nos municípios de Vila Propício, Santa Rita do Novo Destino e Jaraguá; Rio das Antas, em Pirenópolis; Rio Itiquira, em Padre Bernardo; Rio do Ouro, em Niquelândia; e Alto Araguaia, nos municípios de Itarumã, Itajá e Lagoa Santa.

Além da captura, a Agrodefesa cadastra e monitora abrigos de morcegos (que se proliferam em ambientes como cavernas, túneis e sob pontes em rodovias. A captura é feita tanto para controle populacional em casos de focos de raiva, bem como para diagnóstico de raiva nesses animais, visando detectar a circulação viral nas colônias. Todas essas medidas contribuem para prevenir e controlar a raiva, mantendo níveis baixos de incidência no Estado.

Segundo o coordenador do Programa, o médico veterinário Fernando Borges Bosso, até setembro deste ano foram realizadas 185 ações relativas ao controle dos transmissores e 2.567 ações relacionadas à vigilância da raiva os herbívoros em todo o Estado. Quanto à vacinação, na etapa de maio de 2020, foram vacinados 12,94 milhões de animais em mais de 120 mil propriedades rurais de Goiás. A próxima etapa de vacinação será em novembro, obrigatória em 121 municípios, abrangendo bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos e ovinos com até 12 meses de idade.

Em relação à vigilância epidemiológica, até setembro de 2020 foram coletadas 60 amostras de animais para diagnóstico, com 30 resultados negativos e 30 positivos. Também houve coleta de 22 amostras de morcegos, com apenas um resultado positivo. Conforme Fernando Bosso, os números estão dentro da normalidade, mas é preciso manter os cuidados sanitários para evitar o avanço da doença.

Fonte: Agrodefesa

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