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Agropecuária estimula crescimento do PIB brasileiro

cfd82287 133c 46f5 82c2 e7077592fdb6A agropecuária registrou a maior expansão em mais de 20 anos e foi destaque entre os setores calculados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com salto de 13,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano sobre os três meses anteriores, resultado da forte expansão do setor agropecuário. A safra de grãos ajudou a impulsionar o resultado. Foi o maior crescimento desde o 4º trimestre de 1996.

Recém-saída da crise, a agropecuária é agora o carro-chefe da expansão da economia, graças à colheita excepcional das principais culturas. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1°) pelo IBGE, a safra agrícola deve crescer 26,2% este ano, para 233,1 milhões de toneladas. A metade dessa expansão vem da soja, milho, arroz e fumo que respondem juntos, por cerca de 50% do peso da agropecuária do país.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, a agropecuária conquistou resultado significativo neste primeiro trimestre, impulsionada pelo crescimento da safra de grãos. “O resultado da safra é positivo para a economia brasileira. Após oito trimestres consecutivos de quedas na economia, podemos comemorar uma nova perspectiva de crescimento. É gratificante fazer parte do setor responsável por este importante resultado”, destacou Schreiner.

Setores

A indústria subiu 0,9% após dois trimestres de queda, enquanto o setor de serviços não teve variação. "O serviço, que representa mais de 73,3% do valor adicionado total da economia, puxou para baixo o desempenho do PIB", diz a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque Pali.

O principal impacto negativo no setor de serviços foram as atividades de intermediação financeira e seguros, com queda de 4% ante o primeiro trimestre do ano passado, segundo o IBGE. Além disso, o comércio recuou 2,5% no mesmo período.

Depois da agropecuária, o setor com o melhor desempenho foi o da produção e distribuição de eletricidade, gás, água e esgoto, com expansão de 3,3%. “A gente ainda não teve no primeiro trimestre o efeito do religamento das térmicas”, ponderou a pesquisadora.

Entre os subsetores, a indústria extrativa mineral expandiu 1,7%, revertendo um desempenho ruim desde o acidente de Mariana (MG), ocorrido em 2015. Segundo o IBGE, o setor já não sofre influência do desastre e teve impacto positivo na balança comercial. “Tanto o minério quanto o petróleo estão com preço mais favorável para exportação”, destacou Rebeca.

Construção

O setor de construção teve forte recuo de 6,3% na comparação com igual trimestre de 2016, com desempenho ruim tanto no setor imobiliário quanto de infraestrutura. Segundo Rebeca, a ocupação da construção caiu 9,5% e houve queda de 3,3% das operações de crédito para o setor.

Fonte: G1 Globo, com informações da Faeg
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

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