Aliança Agroeconômica divulga relatório do 2º trimestre de 2021 e o destaque é a redução na safra do milho

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A Aliança Agroeconômica, formada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), divulgou o relatório do 2º trimestre de 2021.

O relatório traz como destaque os resultados do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2020/2021 e os novos valores do PAP 2021/2022. Na safra 2020/2021, o Centro-Oeste registrou 28,2% de participação nacional nas contratações de crédito rural, sendo Mato Grosso o maior demandante de recursos. Para o PAP 2021/2022, foram anunciados R$ 251,2 bilhões para uso dos produtores, alta de 6,3% ante a safra anterior.

Milho - O relatório trouxe ainda as novas estimativas para o milho na safra 2020/2021. O atraso na semeadura de milho fez com que parte das áreas fosse semeada fora da janela de cultivo do cereal. A falta de chuva afetou, sobretudo, as fases de floração e enchimento de grãos, resultando em menor produtividade.

Em Mato Grosso, a estimativa é de baixa de 13,96% nos rendimentos na safra 2020/2021, na comparação com a safra 2019/2020. A perspectiva de colheita é de 93,8 sc/ha e a produção prevista é de 32 milhões de toneladas, diminuição de 9,72% em relação ao mesmo período. Em Mato Grosso do Sul e Goiás, a redução na produtividade pode ser ainda mais intensa, com perda de 26,45% e 25,33%, respectivamente, frete ao ciclo 2019/2020.

A estimativa é que os três estados produzam juntos, na safra 2020/2021, 47,35 milhões de toneladas de milho, queda de 15,64% ante a projeção anterior, e de 19,31% quando comparado com a safra 2019/2020.

Cana-de-açúcar - O clima seco atinge os canaviais brasileiros desde junho de 2020. Na região Centro-Oeste, por exemplo, houve uma redução de 1,6% na oferta de matéria-prima ante a safra anterior de cana-de-açúcar, totalizando 137,5 milhões de toneladas.

Boi gordo - O cenário futuro para a arroba do boi gordo aponta uma desvalorização, interrompendo uma trajetória de seguidas valorizações. Para dezembro deste ano, a estimativa é de que a arroba seja precificada em R$ 322,70.

O relatório traz ainda estatísticas, custos de produção das principais cadeias, informações sobre mercado interno e externo entre outros.

Acesso o Relatório da Aliança Agroeconômica

Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag com informações da CNA

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