Um trabalho incansável que traz resultados práticos e ajuda a desmitificar questões que envolvem o agronegócio e a construir um setor mais forte e unido. Essa tem sido a tônica da atuação do Sistema Faeg Senar, juntamente com os Sindicatos Rurais, que ao longo do ano passado colheu frutos e se prepara para um ano de 2018 com uma atuação engajada em prol do produtor de Goiás. Em 2017, por exemplo, a questão tributária dominou os debates. Como narra o diretor executivo da Faeg e do Ifag, Edson Novaes, foram inúmeras reuniões com a Secretaria da Fazenda de Goiás (Sefaz) e outras entidades para manter benefícios ou a isonomia em relação a outros Estados. “Estávamos perdendo competitividade”, recorda, se referindo ao êxito da Federação ao conseguir um crédito outorgado para o produtor de gado em pé de Goiás para a venda dos animais para outros Estados.
O ICMS pago pelos goianos era de 12% e, com o crédito de 5%, passou para 7%. Como recorda Novaes, sem a redução do ICMS, o produtor goiano enfrentava os preços mais baixos de Mato Grosso e Tocantins, que já tinham o benefício e “estavam conseguindo colocar animais em maior quantidade em Goiás e estavam competindo em maior quantidade com Goiás, quando colocavam o gado em pé para fora.” A articulação ajudou o produtor de gado de corte em um momento crucial para sua atividade - marcada por operações como a Carne Fraca e Carne Fria, as delações da JBS e embargo norte-americano - que abalaram a imagem da atividade e derreteram o preço da arroba. “Enviamos estudos para a Sefaz, mostramos que Goiás não estava sendo competitivo e estava sofrendo as consequências dessa baixa de preço em função de benefícios que não tínhamos”, explica Novaes.
Como ressalta o presidente da Comissão de Pecuária de Corte, Maurício Velloso, a resposta do poder público para o equilíbrio das alíquotas só veio por meio das análises realizadas pelo Ifag e das reuniões constantes encampadas pelo Sistema Faeg Senar com o Estado. “Enxergamos a necessidade de o poder público ter maior agilidade em relação às demandas do setor econômico. Antes de qualquer coisa, o Estado deve promover o empreendedorismo, desobstruir e desonerar”, defende.
Rastreamento
Da pecuária de corte, veio outra vitória: o arquivamento de projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que visava implantar um rastreamento online obrigatório durante todo o processo da carne bovina e bubalina em Goiás. Na época, a Faeg classificou o projeto como “inoportuno e inexequível” e criticou a falta de diálogo com o setor. “Sensibilizamos o deputado proponente a retirar o projeto de lei e a discuti-lo com mais cuidado”, diz o presidente do Sistema Faeg Senar, José Mário Schreiner. Ele lembra que “a identificação animal só serve para que se cumpra o objetivo de agregar valor”. José Mário informa que a Faeg está construindo os projetos Carne de Goiás e Instituto da Carne de Goiás visando agregar valor aos produtos carne e lácteos da cadeia bovina respeitando sempre o pecuarista. “Temos a certeza de que possuímos o processo produtivo mais sustentável do mundo, que quem faz é o produtor”, reflete.
Já Maurício Velloso explica que o trabalho da comissão se baseia em três pilares: dentro da porteira – abordando questões produtivas, fora da porteira - abordando aspectos mercadológicos – e em termos individuais, para viabilizar a utilização da tecnologia. Nesse sentido, a instituição ganhou, recentemente, o Núcleo Feminino da Pecuária Goiana. Outro ponto importante é a preocupação de se comunicar com a sociedade e esclarecer o papel da pecuária para o Brasil. “Em março, por exemplo, tivemos a Expopec, voltada para tecnologia na pecuária, em Porangatu, com palestra do médico Dráuzio Varela falando sobre a importância do consumo da carne vermelha, em um momento que todo o sistema produtivo era colocado em dúvida”, cita, referindo-se à Operação Carne Fraca.
Conquista mantida
Se a atuação do Sistema Faeg Senar ajudou a tornar o gado goiano mais competitivo, o esforço da instituição, por meio da Comissão de Silvicultura, também garantiu a manutenção da redução do ICMS para a madeira e subprodutos de 17% para 3%, pelo quarto ano consecutivo. A madeira também foi incluída no regime de substituição tributária em Goiás. O presidente da Comissão, Walter Rezende, explica que a Faeg junto com parceiros como o Senar e a Embrapa, fizeram um levantamento da situação do segmento no Estado. “Agora, temos um retrato real da situação e um planejamento para o futuro”, define. Com isso, já é possível atrair investidores, e, por conseguinte, gerar empregos e mais renda para o produtor. Hoje, Goiás possui 152 mil hectares de eucalipto, cerca de 6 mil hectares de pinus e 22 mil hectares de seringueira, sobretudo na região de Goianésia, no Sudoeste do Estado.
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