O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu ontem, (17/03) por unanimidade, aumentar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, de 2% para 2,75% ao ano.
A decisão encerrou o período de diminuições sucessivas da taxa básica de juros (Selic) dos últimos seis anos e surpreendeu a maioria dos analistas ouvidos por jornais como Valor Econômico e Money Times. A previsão destes era uma alta de 0,5 ponto percentual.
A mudança de rumo na política monetária se deve, principalmente, à preocupação com a inflação, que tem subido acima do esperado.
Para o produtor rural, os principais impactos disso serão crédito um pouco mais caro nos bancos e o câmbio um pouco mais estável, com o real levemente mais valorizado perante o dólar, o que reduz a pressão inflacionária sobre combustíveis. Isso também significa insumos mais em conta, mas sem prejudicar as exportações.
Embora necessária para conter a inflação e acalmar os ânimos do mercado financeiro, uma alta na Selic significa desafios para o setor produtivo, pois ela pode frear o consumo, que já está em patamares baixos devido à crise sanitária de covid-19.
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