Na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago (Cbot), os preços futuros do cereal iniciaram a semana em campo positivo entre seus principais vencimentos. A colheita do milho segunda safra avança 30% da área total na região do centro-sul do país, registrando um avanço de 10 pontos percentuais, sendo favorecido pelo clima seco que permeia a região, facilitando os trabalhos. Mas, ainda assim, apresenta um forte atraso, isso devido ao plantio mais tardio e das temperaturas mais baixas que foram cenário para prevalecer a alta umidade do cereal em campo. Os dados de inspeção de exportação apresentados pela USDA mostraram pouco mais de 1 milhão de toneladas nas exportações de milho na semana finalizada em 15 de julho. O volume foi um pouco abaixo da semana anterior e 18,05% abaixo da mesma semana no ano passado. Ainda no Brasil, devido aos atrasos na colheita e a quebra da segunda safra, as exportações do cereal apresentam um momento de maior “lentidão”.
China volta a movimentar as exportações do Brasil
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros de Chicago (Cbot), os preços futuros da oleaginosa iniciaram a semana em alta, mas voltaram a recuar e finalizaram a segunda-feira em campo negativo entre seus principais vencimentos. As altas do dia se resumiram no cenário mais falado no momento, que é o aumento de risco climático em lavouras americanas devido às condições adversas enfrentadas em importantes regiões produtoras. Além disso, a China retornou a realizar suas compras com o Brasil, já que a safra de soja americana se encontra comprometida, fazendo com que haja um aumento de disputas entre as indústrias que precisam se abastecer. No relatório de Inspeções de Exportação da USDA, divulgado nesta manhã de segunda-feira, foi mostrado que apenas 144 mil toneladas de soja foram enviadas durante a semana que se encerrou em 15/07. O índice foi 28,44% menor em relação à semana anterior e 68,3% abaixo da mesma semana em 2020.
Fonte: Ifag