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Modelo americano de política agrícola é debatido na CNA

12122836 1074039255961701 7737406481841476759 nNayara Pereira, de Brasília

“Se não tivermos um seguro rural eficiente como principal pilar da nossa agricultura, dificilmente teremos uma politica agrícola equilibrada em nosso país”, defendeu o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, nesta quinta-feira (15), durante encontro com a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliane Ayalde. Ao lado de Schreiner, estavam a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, representantes do agronegócio brasileiro e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O encontro ocorreu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, durante o evento – “Dialogo agrícola Brasil e Estados Unidos”.

Enfático em seu discurso, Schreiner destacou a importância de adotar novos modelos e alternativas para o desenvolvimento do setor no país, já que nos últimos 10 anos, a agricultura vem buscando caminhos para um padrão de seguro agrícola acessível aos produtores rurais. “Esbarramos em um dos grandes entraves que envolvem o seguro agrícola, ultimamente ele tem sido usado como moeda de troca, e isso não é bom. O seguro é para segurar as lavouras e garantir acima de tudo, o crédito aos produtores rurais tanto do Brasil quanto de Goiás”, ressaltou.

IMG 5817Sobre as propostas da lei agrícola americana, apresentadas no evento, o presidente observou como alternativas fundamentais para o Brasil. “As propostas já adotadas pelo modelo da Farm Bill – conhecida como lei agrícola americana, possibilitaram em caminhos para nossa lei agrícola. Eu acredito que o modelo americano de seguro rural e de politica agrícola podem ser espelhos para nossa agricultura, mas para que isso acorra é preciso recursos por parte do governo”, observou.

Para a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, a parceria entre os dois países, considerados as principais potencias da agricultura e da agropecuária no mundo, servirão para alavancar as cadeias produtivas e comerciais entre os dois países. “Esse diálogo cada vez mais frequente entre Brasil e Estados Unidos, serão fundamentais para ampliarmos nossas exportações, importações, comercio e nossas cadeias produtivas”, defendeu.

De acordo com o presidente da CNA, João Martins, esse diálogo permitirá que o setor alcance níveis de eficiência e estabilidade semelhantes aos dos maiores e melhores países produtores, como Austrália, União Europeia e o próprio Estados Unidos. “Para nós, discutir e semelhar na estrutura da lei agrícola norte americana, permitirá o planejamento, em longo prazo, para uma produção agrícola bem-sucedida”.

IMG 5840Seguro Rural
No que diz respeito ao modelo a ser adotado como leia agrícola para o Brasil, a ministra destacou os avanços do Mapa em adotar medidas e caminhos para uma lei eficaz e com garantias para o setor. “O que pretendemos, a exemplo dos americanos e o dos europeus, é criar uma lei plurianual. Para que dê mais previsibilidade e estabilidade aos produtores e toda a cadeia do agro, para as indústrias se planejarem com mais rigor ao longo do tempo. A nossa proposta é que a lei possa ser de quatro a cinco anos, para que consigamos unificar toda a legislação brasileira que hoje existe em quatro leis que tratam da politica agrícola”, salientou.

O Ministério da Agricultura está trabalhando para que a lei plurianual da agropecuária tenha um mecanismo que amplie o seguro rural no país. Segundo Kátia Abreu, o objetivo é que pelo menos 50% da produção esteja segurada.

Para a ministra, quanto maior for essa proteção, menor será a necessidade de crédito subsidiado. “Não existe crédito rural nos Estados Unidos porque toda a produção é segurada”, afirmou após participação do evento da CNA.

Política comercial externa

A ministra da Agricultura defendeu em seu discurso, uma mudança na política comercial externa do Brasil. Ela disse que o País ficou mais isolado comercialmente depois da Parceria Transpacífico, o maior acordo de livre comércio do mundo, e que o Mercosul, atualmente, atende apenas ao setor automobilístico.

“Precisamos ousar mais, o Brasil precisa sair do isolamento”, criticou a ministra depois de participar do evento “Diálogo agrícola Brasil-Estados Unidos”, promovido nesta quinta-feira, 15, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

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