Todas as atividades da propriedade rural devem ter como objetivo a exploração econômica com eficiência, que se caracteriza por um rebanho estável e saudável. Mas para se conseguir tal status o produtor rural deve estar atento às doenças zoonóticas, que são aquelas infecciosas comuns aos animais e ao homem, como no caso da brucelose e tuberculose. Segundo a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), o último estudo da prevalência para a brucelose realizado em Goiás, no ano de 2002, apontou uma prevalência de 17,5% em propriedades e 3% em animais.
Para o controle da brucelose, a vacinação é a arma mais eficaz. Durante o 4º Goiás Leite, o veterinário e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Antônio Cândido Cerqueira, vai tratar do painel Sanidade Animal. Na pauta, discussões sobre Controle da Brucelose e Tuberculose: menos prejuízo ao produtor. Segundo ele, um rebanho infectado com a brucelose pode causar abortos, infertilidade esterilidade às fêmeas e perda de produção.
O pesquisador explica que a vacina é obrigatória em fêmeas bovinas e bubalinas de três a oito meses de idade, somente uma vez na vida e tem por objetivo diminuir a ocorrência da doença nas propriedades. “Quanto maior o número de fêmeas vacinadas, maior será a imunidade do rebanho, menor o número de animais suscetíveis e menor a possibilidade de difusão da doença.”