Em 2022, Goiás exportou cerca de 3,7 mil toneladas de carne de frango para o país sede do mundial de futebol
O Catar é o país mais comentado da atualidade por conta da Copa do Mundo. Apesar de pequeno, com 2,9 milhões de pessoas, ou seja, menor do que duas Goiânias, a relação com o agro brasileiro tem um grande valor. Desde o início deste ano, ele ocupa a 48ª posição de um de um total de 204 importadores.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), de janeiro a setembro, o país do Oriente Médio importou do Brasil US$ 223,5 milhões, equivalentes a 107,4 mil toneladas de produtos. Soja, carne, bebidas, café, cacau, suco, cereais, chá e especiarias, fibras, lácteos, pescados, produtos florestais e frutas são os mais comprados.
Seguindo o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), analisando dados também da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), por aqui a relação com o Catar se intensifica com a exportação de carne de frango. “Goiás se posiciona em 5° lugar no ranking nacional de produção de carne de frango, e somente no ano de 2022 foi responsável pela exportação de cerca de 3,7 mil toneladas de carne de frango para o país sede do Mundial. Contudo, é importante salientar que para as exportações de carnes realizadas para países mulçumanos e árabes é indispensável a utilização do tradicional protocolo halal (o abate tem que ser através de degola, onde se esvai a maior quantidade de sangue possível e o animal tem que ser tratado de forma humanitária, respeitosa) ”, explica o Ifag.
De acordo com o diretor da Cdial Halal, Ahmad Saifi, cerca de 70% da carne de frango consumida no Catar tem origem brasileira. Com a Copa do Mundo a exportação foi intensificada em 40%, e o faturamento em 67%, em receita entre janeiro e outubro deste ano, na comparação ao mesmo período de 2021.
Imagem: divulgação
Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag