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Com participação de internautas, Faeg debate vazio sanitário

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interage faeg 16 10 2015 fredoxcarvalho 11Rodolfo Cardoso

Na última sexta-feira (16) aconteceu mais uma edição do Faeg Senar Interage, que abordou, entre vários assuntos como as análises da soja, milho, defensivos e fertilizantes, o vazio sanitário, tanto da soja e do feijão, quanto do algodão. Na ocasião, o consultor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) para as áreas de grãos, fibras e oleaginosas, Cristiano Palavro, foi enfático ao dizer que não há dúvidas de que um dos principais vilões na vida de produtores rurais, principalmente de culturas como feijão e soja, têm sido as doenças nas lavouras e principalmente a ferrugem asiática, que há muito tempo não dá trégua ao estado.

Na ocasião, assim como nas edições anteriores do Faeg Senar Interage, os internautas participaram e tiraram dúvidas sobre a determinação do vazio. Compondo a mesa de debate, representantes da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) ressaltaram o trabalho que a entidade vem fazendo, em parceria com a Faeg, no sentido de controlar os efeitos danosos de vetores e hospedeiros de várias doenças. Da Agrodefesa, estiveram presentes o coordenador do Programa de Soja, Juliano Magalhães, do Gerente de Sanidade Vegetal, Mário Sérgio de Oliveira, e do coordenador do Programa do Algodão, Maxwell Carvalho.

A transmissão, mediada por Cristiano Palavro, que, ao abrir a 8ª edição da iniciativa falou sobre a entrada da ferrugem asiática no Brasil, em 2003 e 2004, quando atingiu drasticamente as lavouras do centro-oeste brasileiro, o que acabou norteando as ações de sanidade vegetal que são realizadas atualmente. Ele explicou que desde então, todo o ano é feito reformulações nas normativas do vazio sanitário para melhor atender as demandas do setor produtivo. "A primeira modificação foi em 2006, a segunda em 2010 e a última em 2014. Isso será constantemente avaliado. Por exemplo, no último mês nós tivemos aqui na Federação, mais uma reunião onde debatemos uma possível mudança na normativa. Ano passado também criamos um calendário que finda em 31 de dezembro e que visa também o fim da soja em sucessão e do plantio dela em safrinha - isso tem sido discutido e adotado em outros estados também", explicou, emendando que as últimas discussões em torno destes assuntos têm sido em uma possível antecipação no plantio, principalmente na região sudoeste do estado onde as chuvas ocorrem mais cedo, assim como também acontece no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Mário Sérgio, explicou que todas as ações do órgão referentes a assuntos de sanidade vegetal como o Vazio Sanitário e suas instruções normativas, são balizados através de pesquisas em parceria com universidades e também com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de contar com o apoio da Faeg, que repassa as demandas dos produtores. De acordo com Sérgio, há por parte de alguns produtores o desentendimento real do papel, tanto do vazio sanitário, quanto da Agrodefesa. “Quando se fala em vazio sanitário, os produtores precisam pensar a médio e longo prazo, pois o grande intuito dessa ação é preservar uma determinada cultura agrícola. A todo o momento temos o surgimento de uma nova praga e com isso, o vazio vem para facilitar o manejo a médio e longo prazo", disse.

Análise de mercado

Na segunda etapa do Interage, o também consultor técnico do Senar Goiás, Pedro Arantes, falou sobre o mercado de milho que segundo ele, na semana passada não teve muitas novidades. Apesar de ter tido a divulgação dos dados dos Estados Unidos da América (EUA), na semana anterior, onde teve uma pequena redução na produção e no consumo mundial, esse ano o mercado do milho teve poucas variações. "Se você pegar o nível de preço médio de Goiás e os índices como Esalq e Bolsa de Chicago (EUA), é possível observar uma redução de 4% na primeira quinzena, demonstrando que o mercado está calmo e não teve grandes impactos", explicou.

O consultor técnico do Senar Goiás, Cristiano Palavro, falou sobre o mercado da soja que nessa semana teve uma variação positiva. "Nós tivemos uma forte elevação após o feriado americano de Columbos Day e o brasileiro de Nossa Senhora Aparecida”.

Sobre a análise de mercado de fertilizantes e defensivos, o assessor técnico da Faeg, Alexandro Alves, confirmou o que já era esperado e previsto nas análises anteriores feitas pelo departamento técnico do Sistema Faeg Senar, em que a variação média dos preços desses produtos em Goiás, em comparação ao mês anterior, teve uma variação negativa. Para Alves, esse aumento assusta, pois se trata de um período curto. Mas, segundo ele, se comparada com o mesmo mês do ano passado essa variação aumenta ainda mais, chegando a uma diferença de 21%.

8ª Edição do Interage

O programa Interage busca, ir além de repassar de informações e analisar o que acontece no mercado agropecuário, permitir a interação entre aqueles que fazem acontecer, ou seja, todos envolvidos no elo da cadeia produtiva. A 8ª edição da inciativa discutiu a determinação do vazio sanitário em terras goianas. Quem perdeu, pode acompanhar abaixo:

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