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Comissão de fruticultura discute gargalos do setor em Goiás

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Catherine Moraes

Com o intuito de discutir os gargalos do setor, a Comissão de Fruticultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), se reuniu nesta semana. Entre os assuntos tratados: a Lei 17.401 de 2010 que se refere à política estadual de incentivo à fruticultura em Goiás; que existe, porém, sem qualquer regulamentação. Além disso, produtores ressaltaram a necessidade de linhas de crédito específicas e investimento em logística. O presidente da Faeg, Leonardo Ribeiro e o assessor técnico para a área de fruticultura da Faeg, Alexandro Alves também participaram da reunião.

Para Alexandro Alves, é preciso observar que a fruticultura tem perdido técnicos que, desmotivados, migram para outras áreas. “A lei 17.401 de 2010, apesar da pequena na quantidade de parágrafos, aborda boa parte das necessidades e gargalos que o setor vive atualmente. É necessário, entretanto, que ela seja regulamentada e efetivada”, pontua.

Ao longo da reunião, os produtores falaram da necessidade de criar atrativos para agroindústrias de processamento de frutas com as indústrias de polpas, sucos e néctar. Os presentes comentaram ainda sobre o grande potencial a ser explorado nas frutíferas do Cerrado e da importância de convidar as instituições bancárias para as discussões a fim de discutir linhas de crédito específicas para produtores.

Coordenadora do Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Citros da Agrodefesa, Mariza Mendanha comentou que falta uma ponte entre iniciativa privada, os órgãos públicos e os produtores. “Existe uma necessidade de organização do setor. Existe uma tendência de as fiscalizações se intensificarem e nosso intuito não é multar os produtores, porém, o correto precisa ser feito”, completou.

Pesquisa e conhecimento técnico

Alexsander Seleguini, doutor representante da Universidade Federal de Goiás (UFG) alertou, durante a reunião, sobre a dificuldade em garantir recursos para linhas de pesquisa voltadas à fruticultura, citando inclusive a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). “Podemos solicitar, via Faeg, a alocação desses recursos para esse fim”, completou o assessor técnico da federação, Alexandro Alves.

Na ocasião, representantes da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) e da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro) finalizaram falando da necessidade de realizar seminários e workshops com objetivos de levantar informações mais detalhadas das mais diversas ramificações do setor da fruticultura. Para eles, a ação auxiliaria inclusive, nos subsídios necessários para efetivação da lei 17.401.

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