Dificuldade na venda de carne alonga as escalas dos frigoríficos

Imagem

gado no pasto 2De maneira geral, o cenário ainda é de firmeza no mercado do boi gordo, mas as vendas de carne perderam o ímpeto do começo do mês e as escalas de abate evoluíram.

Embora a oferta de boiadas ainda seja restrita, é o consumo limitando as valorizações, impondo restrições à conjuntura de alta e já imprimindo algum ajuste negativo às referências de algumas praças. Em São Paulo, muitas indústrias estão trabalhando com ofertas de compra menores que a da última semana.

Mas, este cenário não é comum a todo o país. A arroba no Sul de Goiás, por exemplo, que entre o começo de agosto e a última semana acumulava valorização de 14,3%, subiu mais R$3,00 na última terça-feira (12). Em Minas Gerais, o cenário do mercado também é de alta. Ao todo, foram seis as praças com valorizações.

Mesmo com tendência de preços firmes, a valorização pode não ter a mesma força exercida nas semanas anteriores. “No dia 13 de setembro, algumas indústrias saíram de mercado e a média teve um acréscimo de 0,06% para o boi gordo que finalizou a R$135,69 a arroba e a vaca, com média de R$126,86, queda de 0,06% nos preços de Goiás (preços à vista e para descontar)”, relata a analista técnica do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Christiane Rossi.

O movimento de alta nestes meses finais de ano, sazonalmente é decorrente da oferta menor e valorização da carne bovina.

Texto: Ifag e Faeg, com informações Scot Consultoria

Foto: Arquivo Faeg

Áreas de atuação

Veja também

Mais

Mais de 140 vagas e salários que podem ultrapassar 10 mil reais

Conservação

Conservação ambiental avança com apoio dos produtores rurais, indica pesquisa

Depois

Depois de formar 100 alunos, Senar Goiás abre inscrições para novas turmas de cursos técnicos

Imagem