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Durante lançamento de MBA, Faeg destaca potencial da agropecuária

Para Schreiner setor agropecuário brasileiro evoluiu consideravelmente nos últimos 40 anos. Foto Larissa MeloNayara Pereira

Falando sobre “Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio: Desafios e Oportunidades”, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, participou na última segunda-feira (23), ao lado do presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Pedro Arraes, de uma mesa redonda promovida pelo Instituto de Pós-Graduação (Ipog), na sede da Federação. Antes, Schreiner ministrou palestra destacando potencial de produção do agro. Ao final do evento, o Ipog lançou o MBA em Agronegócio e Agroindústria com ênfase em Sustentabilidade.

De acordo com Schreiner, o setor agropecuário brasileiro evoluiu consideravelmente nos últimos 40 anos. Segundo ele, essa evolução corresponde a ciência, tecnologia e pesquisa. “O mundo todo, enxerga o Brasil como o centro das discussões. Principalmente quando se fala em alimentação. Não é preciso derrubar uma única árvore para se produzir mais no Brasil”. Para o presidente, o país detém a tecnologia agropecuária mais desenvolvida do mundo e essa tecnologia é capaz de avançar para que a produção cresça sem maiores prejuízos ao meio ambiente.

O palestrante lembrou também, que o crescimento da população mundial irá exigir a ampliação cada vez mais da produção de alimentos e que, nesse cenário, o Brasil é um agente fundamental para garantir a segurança alimentar mundial. “A América do Sul possui 268 milhões de hectares de terras agriculturáveis e boa parte delas está no território brasileiro. Isso significa que temos que pensar cada dia mais em soluções eficientes e em tecnologias que garantam a produção de alimentos de forma sustentável”, projetou.Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio são temas de palestra. Foto Larissa Melo

“Hoje, no estado de Goiás, cerca de 85 mil produtores rurais precisam de assistência técnica para produzir mais e gerar mais renda”, destacou Schreiner. Para o presidente da Faeg, que também preside o Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), suprir as demandas por assistência técnica é a grande chave para promover a melhoria da classe social das famílias do campo e alavancar a economia goiana.

Presidente da Emater destacou contribuição da assistência técnica para exercício de uma atividade sustentável. Foto Larissa MeloAssistência técnica

Contribuindo com as discussões em trono do tema central da palestra, o presidente da Emater Goiás, Pedro Arraes, destacou a contribuição da assistência técnica para o exercício de uma atividade sustentável por parte do pequeno produtor rural em Goiás. Além de oferecer a oportunidade de produzir mais, melhor e com responsabilidade, a assistência técnica precisa estimular o desenvolvimento social das famílias do campo, destacou o presidente. “Precisamos de uma assistência técnica verdadeira, continuada, que seja pública em sua essência, mas que ofereça ao produtor a capacidade de se emancipar e de, a partir do seu crescimento, contribuir para a sustentação dessa rede”, explicou.

A proposta da Emater para esse novo modelo de assistência técnica, esclareceu Arraes, é a chamada Rede de Inovação Rural. Trata-se de uma proposta metodológica que busca ampliar o acesso à assistência técnica ao pequeno produtor rural por meio de parcerias público-privadas e da capacitação continuada de técnicos e produtores.

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