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Rodolfo Cardoso
Dentro da disputa de mercado, existem alguns requisitos que são fundamentais para se conseguir um posto de reconhecimento. Essas exigências quase sempre vêm do cliente final. Com intuito de auxiliar produtores de leite de Orizona, e no sentido de otimizar suas produções, o Sindicato Rural (SR) do município iniciou uma série de palestras que integram o 2º Seminário Tecnológico de Leite. O evento, que contou com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), começou nesta quarta-feira (16) e vai até a próxima sexta (18).
Segundo o presidente do SR, Geovando Pereira, o grande objetivo do evento é proporcionar aos produtores locais, mais informações sobre o setor lácteo, através das transferências de tecnológicas como a manutenção de ordenha, qualidade de leite, mercado do setor entre outros.
Abrindo o seminário, o zootecnista e consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/GO), Elmer Dihl Oliveira, iniciou a manhã falando sobre a qualidade de leite, e como as técnicas adequadas de manejo, armazenamento e escoamento nas propriedades, impactam na característica do produto. Ele explicou como o trabalho pré-ordenha faz com que o produto seja de qualidade e tenha um melhor preço, sendo mais competitivo. Além de Elmer, outros especialistas da área falam, até sexta-feira (18), com os produtores sobre produção e mercado do leite.
“Lavar a teta ou não?”
Segundo Elmer, a dúvida sobre lavar ou não lavar o ubre do animal não é muito comum, pois a maioria dos produtores tem a consciência da importância da higiene para o sucesso da atividade. Mas o zootecnista fez questão de alertar os participantes sobre os riscos da água se transformar em um veículo que leva bactérias ao leite. “Por esse motivo é muito importante ter uma boa captação de água. Por exemplo, é comum a captação em córrego, represa, poço artesiano - às vezes próximos à chiqueiros, galinheiros, fazendo sempre análises microbiológicas e físico químicas”, expôs Elmer, mostrando aos presentes que atitudes pequenas resultam no aumento do rendimento da produção.
Elmer também destacou a importância das qualificações e da orientações de produtores rurais por meio de programas de transferência de tecnologias como o Goiás Mais Leite – Metodologia Balde Cheio, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás). “Eu não sou apenas técnico, sou também produtor, estou dos dois lados e, por isso, posso falar com propriedade”, enfatizou o palestrante.
Sebastião Lourenço Tavares, produtor rural de Orizona, ressaltou a importância do evento para o engrandecimento do conhecimento e, da renda. Segundo ele, o mercado está exigindo, cada vez mais, qualidade. Já o produtor José Correia Pereira, relatou que o setor tem muitas dificuldades como os grandes custos de produção com remédio, ração e mão de obra qualificada. Por esse motivo, conforme o produtor é muito importante seminários que abordem temas tão importantes como tecnologia e qualidade.
Goiás Mais Leite - Metodologia Balde Cheio
Segundo o coordenador do Goiás Mais Leite, Marcos Henrique Teixeira, o intuito da metodologia Balde Cheio é promover o desenvolvimento da pecuária leiteira em Goiás, utilizando como principal ferramenta, a transferência de tecnologia para técnicos de extensão rural de entidades públicas e privadas, que servirão como multiplicadores desse conhecimento.
A abertura do evento contou com a presença do presidente do Sindicato Rural de Orizona, Geovando Vieira; de representantes da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg); do coordenador da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Carlos Alberto Mariano; do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Goiás (Sebrae), Elmer Dihl Oliveira; além de diversos produtores rurais e alunos da Escola Familiar Rural do município.
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