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Em Uruaçu, José Mário destaca fragilidade da agropecuária

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IMG 3985Michelle Rabelo

A semana do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) começou com discussões sobre a de Bolsa de Chicago, câmbio e mercado internacional, o que acabou puxando questões como o mercado interno em tempos de estiagem e um modelo ineficiente de seguro rural. Na noite de segunda-feira (2) José Mário Schreiner esteve em Uruaçu, onde participou de mais um Seminário de Comercialização de Grãos. Durante a abertura do evento, ele falou suas impressões diante da falta de chuva. "Muita gente diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas aqui caiu. No ano passado sofremos com a seca e esse ano novamente. Estou assustado", comentou.

Schreiner também falou sobre como a estiagem mostra a fragilidade do setor agropecuário. "De um lado somos forte, mas de outro estamos desprotegidos. Basta 30, 40 dias sem chuva para que a nossa riqueza fique comprometida. Eu tenho notado isso claramente durante minhas visitas aos quatro cantos de Goiás. São questões que afetam o bolso e a esperança dos produtores", comentou. Ele contou aos presentes que esteve com o secretário de Desenvolvimento (que agora responde pela Agricultura) José Eliton e que pediu mais carinho com o setor agropecuário goiano.
“Proteger o produtor rural é proteger os empregos, a geração de renda e o processo industrial. Essa crise é o momento de pensar em mudar o modelo de seguro rural. Qual a pecuária e agricultura nós queremos? Nós avançamos, mas precisamos avançar muito mais”, disse.

Também falando sobre essa necessidade de se posicionar diante do mercado, o palestrante da noite, Flávio França Neto, explicou como se dá a formação dos preços da soja. “O processo é de fora para dentro, com base na paridade de exportação. O produtor precisa saber como isso funciona, ficar antenado nas tendências do mercado internacional, na taxa de câmbio, e na Bolsa de Chicago”. Sobre o milho, Flávio apontou a alta dos estoques mundiais, com destaque para o americano, para falar sobre as possíveis janelas comerciais.

IMG 3686Para o produtor de leite Cirino Vicente, eventos que visem informar o homem do campo são muito importantes. Ele é presidente do Sindicato Rural (SR) de Niquelândia e se descolocou até Uruaçu para adiquir conhecimento e conseguir orientar os produtores da cidade que plantam soja na terra do níquel. "Hoje os produtores estão muito individualistas e precisando muito de ações que unam em um só lugar várias realidades, além de um especialista como o Flávio", destacou, se referindo ao palestrante Flávio França Neto. Ele também fez questão de destacar a atuação do presidente Schreiner à frente da Faeg. "O Zé Mário é preocupado demais com quem produz. Ele tem competência e compromisso", completou.

Já o produtor Alexandre Berinelli saiu de Campinorte para ouvir as impressões de Flávio. “Vim saber sobre o mercado, as variações de preços e os possíveis acontecimentos futuros. Nós sabemos bem que o bolso vai doer por causa dessa falta de chuva, mas é sempre bom saber a opinião e conhecer a realidade de outros produtores”, explicou.

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