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Entraves para competitividade do agro são foco de debate

Ex ministro da Agricultura Roberto Rodrigues comparou centro oeste com Maracanã. Foto Larissa MeloMichelle Rabelo

Abrindo oficialmente os trabalhos, representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato), da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) Brasil e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro compuseram a mesa para a primeira palestra da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, onde foram debatidos os entraves para a competitividade da agricultura do centro-oeste. Mais de 50 pessoas, entre produtores, presidentes de Sindicatos Rurais (SRs) e membros da diretoria, da comitiva da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) estavam na plateia nesta terça-feira (1), atentos a tudo o que era dito.

A Bienal - realizada em conjunto pelas Federações da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), do Mato Grosso do Sul (Famasul), do Mato Grosso (Famato) e do Distrito Federal (Fape), objetiva discutir meios para aprimorar as atividades no campo, sas conexões com a cidade e a qualidade de vida de toda a sociedade. Para o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o evento não poderia acontecer em um melhor momento, já que o produtor está atravessando um período complicado diante, por exemplo, da dificuldade de acesso ao crédito rural. “Goiás está sofrendo, assim como todo o Brasil, já que no primeiro semestre praticamente não houve liberação do crédito para custeio. Agora, no início de julho houve um avanço com a liberação. Mas o avanço não foi suficiente pois teremos que correr atrás do tempo perdido”.

Iniciando o dia, o economista Samuel de Abreu fez uma apresentação geral do cenário econômico, contextualizando a crise e abordando temas como dívida interna e externa, inflação, alta do dólar e queda do Produto Interno Bruto (PIB). O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, também falou com o público da Bienal. “O centro-oeste é o Maracanã onde vamos jogar a copa do Mundo dos alimentos”, brincou, fazendo referência a representatividade do país na produção de alimentos.

Rodrigues também foi enfático ao dizer que o país está carente de lideranças e que devido a globalização, os problemas externos afetam diretamente a economia verde e amarela. “A boa notícia é que mesmo com a crise nós – os agropecuaristas – seguimos firmes. Temos a agricultura mais sustentável do planeta. Acredito muito eu nossa atividade. Credito que ela será a grande alavanca do Brasil, mas para isso é preciso que falemos a mesma língua”.

Aproveitando o tema do primeiro painel, Schreiner também destacou a necessidade urgente de se discutir competitividade. “Se não fosse o agronegócio o Brasil já teria naufragado. Precisamos discutir formas de melhora ainda mais esse cenário. Somos eficientes da porteira para fora, com a alta produtividade, mas a logística ainda é o grande entrave para o crescimento do nosso setor. Para se ter uma ideia, o Brasil gasta $80 para escoar a produção do centro-oeste até o porto de Santos. Já o americano gasta $16 exportando para o Golfo do México”.

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