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“Esse é o ano do leite”, afirma presidente José Mário Schreiner

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Cocalzinho“Discutir a atividade leiteira é muito importante para o desenvolvimento da cadeia”, afirma o presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, durante a abertura da sétima rodada do 4º Goiás Leite, realizado nesta quarta-feira (14), no Grêmio Recreativo Lafarge, em Cocalzinho de Goiás. Eleito como o ano do leite pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entidade mãe do Sistema Faeg/Senar e Sindicatos Rurais, o ano de 2013 está sendo marcado por uma série de ações para o setor. “Por isso temos a necessidade de investimento em informação e capacitação da cadeia leiteira.”

José Mário explica que, além dos cursos e treinamentos oferecidos para área pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás), a entidade tem dado atenção especial aos programas Balde Cheio e Leite Legal. “Temos alcançado resultados surpreendentes. Isso nos prova que com orientação e assistência técnica nossos produtores de leite, sobretudo os pequenos, conseguem produzir mais, com mais qualidade, gerando renda suficiente para manter suas famílias no campo”, disse.

É com esse foco que o instrutor do Senar Goiás e técnico do programa Balde Cheio, Carlos Eduardo Freitas, debateu sobre o Programa Balde Cheio Como Ferramenta de Gestão do Produtor. Ele explicou o funcionamento do programa realizado pelo Sistema Faeg/Senar com visitas de produtores às unidades demonstrativas e visitas do técnico responsável às propriedades. Abordou temas relacionados à gestão da propriedade. Apresentou algumas ferramentas do programa utilizadas e que são disponibilizadas pela pesquisa para serem aplicadas na assistência técnica aos participantes.

Outro tema de grande importância para os produtores é a Gestão da Propriedade Leiteira, que foi discutido pela pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Rosângela Zoccal. Ela alerta sobre a importância da pastagem na atividade leiteira. “Para ser um bom produtor de leite é preciso ser um bom agricultor. O leite vem do pasto. O que a vaca come é o que ela vai produzir”, ressaltou.

Rosângela ainda falou da importância da palestra na divulgação das pesquisas da Embrapa e como é importante estar junto dos produtores, conversando e sabendo quais os principais problemas enfrentados pela atividade, mas afirmou que produzir melhor depende, primeiramente, da vontade do produtor.

Para a pesquisadora, a atividade leiteira é cheia de detalhes e os produtores precisam anotar e acompanhar todos os indicadores zootécnicos e econômicos. Ela citou alguns, tais como o que se gasta com a saúde e alimentação do rebanho, números de vacas em lactação, intervalo entre partos, o que se recebe, além do custeio, remuneração, depreciação, custo de oportunidade, entre outros. A palestrante apresentou exemplo de valores perdidos pelo produtor com base na diferença entre o intervalo de partos de vacas de 12 e 18 meses. “Apenas esse índice demonstra que em alguns casos o produtor está pagando diária de hotel fazenda para a sua vaca, ao contrário de usá-la como produtora de leite e bezerros”, exemplifica

O 4º Goiás Leite ainda vai percorrer mais dois municípios. O próximo a receber o evento é Ceres, nesta quinta-feira (15). As inscrições podem ser feitas no Sindicato Rural dos municípios que receberão os eventos ou no site: www.sistemafaeg.com.br

Fotos: Mendel Cortizo

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