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Estudos sobre glifosato feitos no Canadá, EUA e Europa afirmam que o produto não causa câncer

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O uso do glifosato para controle de pragas e doenças nas lavouras no Brasil é importante para dar mais segurança e eficiência à produção brasileira. A afirmação é do deputado federal José Mário Schreiner (DEM), ao participar de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), da Câmara dos Deputados, que discutiu os resultados da reavaliação toxicológica do herbicida realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

José Mário aponta que o pesticida alia eficácia e segurança de saúde, qualidades comprovadas internacionalmente. “É um produto que está no mercado há mais de 40 anos e diversos órgãos reguladores do mundo inteiro, que avaliam o risco dos produtos usados na agricultura, afirmam que é seguro. É claro que primamos pelo zelo da saúde humana, pela questão ambiental, pela eficiência agronômica e o glifosato passou por todos estes testes”, defendeu o deputado.

O especialista da Força Tarefa de Reavaliação do Glifosato, Flávio Zambrone, médico toxicologista, afirmou que as tentativas de proibição do uso do glifosato no país são infundadas. “O produto não tem efeitos carcinogênicos ou qualquer outro efeito que contrarie nossa legislação que impeça o seu uso”.

Reavaliação da Anvisa

Em fevereiro deste ano, a Anvisa reavaliou o risco do glifosato e concluiu que não causa mutações no DNA, no código genético humano (não mutagênico), nem nos embriões ou fetos (teratogênico), não é cancerígeno (carcinogênico) e não é desregulador endócrino (não afeta o sistema hormonal), não afetando a reprodução.

As conclusões tiveram como base estudos sobre os efeitos do glifosato realizados no Canadá, Estados Unidos e Europa. Também foram analisados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que mostraram o perfil de intoxicações por glifosato no Brasil. Os dados do monitoramento de água para consumo humano no Brasil produzidos entre 2014 e 2016 também foram incluídos para ser conhecido o risco do glifosato aos seres humanos. Foram analisadas 22.704 amostras de água e em apenas 0,03% dos casos havia presença de glifosato em nível acima do limite permitido.

A reavaliação iniciada em 2008, tem cerca de 400 páginas e utilizou dados nacionais sobre agrotóxicos. Entre as informações analisadas, estão os números sobre a existência de resíduos destes produtos, feitos em 906 amostras de arroz, manga e uva. Para defender o uso do glisofato é preciso preencher o formulário da Anvisa no link: http://bit.ly/consultapublicaglifosato

Texto: Assessoria do deputado, com informações da FPA

Comunicação Sistema Faeg/Senar

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