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Faeg discute gargalos e oportunidades da fruticultura e citricultura goiana

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melancia5Michelle Rabelo
Quem acha que Goiás é terra de soja se enganou. O grão vem, cada vez mais, dividindo espaço e representatividade econômica com outras culturas, como a produção de frutas. Mas para a atividade deslanchar de vez é preciso que o tema seja amplamente discutido. Por isso, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) realiza, entre 7 e 8 de outubro, o 1º Encontro Goiano de Fruticultura, a partir das 8 horas. Com o tema: “Cenário, Desafios e Oportunidades”, o evento acontece na sede da entidade, em Goiânia e objetiva desenvolver ainda mais a fruticultura no estado por meio de conhecimento, tecnologia e extensão. Durante os dois dias, também acontece o 13º Seminário de Fruticultura Goiana.

A ideia é, além de apresentar o grande potencial de Goiás para a fruticultura, será debater meios de tornar a atividade uma das principais do agronegócio goiano, gerando divisas e diversificando a produção agrícola no estado. Os avanços tecnológicos na produção de frutas, a importância da defesa sanitária na cadeia produtiva e a representatividade do cooperativismo e associativismo na atividade são alguns dos temas que compõem a programação.

Segundo o assessor técnico da Faeg para a área de fruticultura, Alexandro Alves, a iniciativa objetiva, principalmente, apresentar dados que comprovem a necessidade de Goiás pela definição de uma política de governo que apoie a atividade. “Não há dúvidas de que o fomento à fruticultura em Goiás pode contribuir ainda mais com a grandiosidade do agronegócio local. Além de auferir renda, especialmente ao pequeno produtor, temos ainda a prática do turismo ecológico e a possibilidade de constituirmos um polo frutícola importante no país”, argumenta.

Alexandro, que também é coordenador do Encontro, explica que o evento desta quarta-feira (7) conta com um ingrediente a mais: uma lista de palestrastes de renome que prometem abordar temas como a cadeia produtiva e seus entraves, a atual situação de importação e exportação da atividade e a carência de políticas públicas que auxiliem o desenvolvimento das regiões produtoras. “Com a fruticultura, podem ser gerados mais de 80 mil empregos diretos e inclusão da mão-de-obra familiar caso venhamos a incrementar o dobro da produção atual, que atualmente compreende em torno de 700 mil toneladas. Com esse incremento na produção, as possibilidades de implantação de parques industriais são bem reais e com isso vem à geração de empregos e mais renda ao produtor. Além de tudo isso, pode-se, com a fruticultura, diminuir o êxodo rural que vem se avolumando ao longo dos anos”, pontua. Par saber mais, clique aqui.

Serviço:
1º Encontro Goiano de Fruticultura e 13º Seminário de Fruticultura Goiana

Local: Faeg – Rua 87, nº 662 - Setor Sul

Horário: Das 8h às 17h

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