Murillo Soares
Integrando o Fórum Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético do Estado de Goiás, a Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), participou na última semana, da segunda reunião do grupo. Na ocasião, as entidades participantes foram divididas em equipes que, a partir de agora, irão debater assuntos específicos do setor energético do estado e sua potencialidade. Ao final do encontro definiu-se pela criação de três grupos: Legislação e Meio Ambiente, Interlocução Institucional e Mercadológica e Pesquisa e Viabilidade Técnica e Econômica.
Criado pelo deputado estadual Simeyzon Silveira, que é presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o Fórum tem como objetivo discutir o setor energético do estado e sua potencialidade. “Vamos debater sugestões”, resumiu o parlamentar. “Colocamos nesta mesa todos aqueles que podem discutir as questões de energia, além de ajudar a buscar soluções para os problemas que enfrentamos”, disse Simeyson. Na ocasião, a Federação foi representada pela consultora técnica, Jordana Sara.
Divisão de grupos
O primeiro, Grupo de Legislação e Meio Ambiente, tratará de questões ligadas a leis e burocracias, além de peculiaridades relacionadas ao Meio Ambiente; será composto por: Alego, MPGO, Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), Segplanh, Instituto Qualitas e Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas do Estado de Goiás (Stiueg).
O segundo, Grupo de Interlocução Institucional e Mercadológico, que fará a interlocução entre setores institucionais, como a Faeg, por exemplo, e o mercado disponível para a produção de energia. Além da Federação, o grupo é composto por: Alego; Acieg; Fieg; Sindilojas e Secima. Também cogitou-se fazer um convite à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED).
O terceiro, Grupo de Pesquisa e Viabilidade Técnica e Econômica, fica por conta de pensar em novas formas de energia e verificar sua aplicabilidade. Majoritariamente, fica de responsabilidades do meio acadêmico – UFG e PUC – mas também fazem parte: FCO, Caixa, Segplanh, Celg, Associação de Pequenas Centrais Hidráulicas (APCH). Cogitou-se, também para este grupo, convidar a SED, mirando na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e também na Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Goiás (Fapeg).
Possibilidades
Jordana Sara acredita que as reuniões do Fórum serão de muita valia para viabilizar técnicas de energia renovável em Goiás. “Há possibilidade para isso. E não é necessário que se tenha incentivos maiores que as fontes de energia tradicionais”, explica. Segundo ela, disponibilizando a mesma quantidade de recursos para a implantação de energia renovável é suficiente, além de um grande avanço.
Ela ainda acredita que a presença das universidades é de grande ajuda pois no ambiente acadêmico há possíveis geradores de energia limpa. “Precisamos de pesquisas para pensar, por exemplo, em como trazer para o campo novas fontes de energia”, disse.
Estavam também representantes das seguintes entidades: Ministério Público de Goiás (MPGO); Caixa Econômica de Goiás; Celg, Celg D e CelgPar; Eletrobrás; Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO); Secretaria de Estado e Planejamento (Segplanh); Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg); Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg); Sindicato do Comércio Varejista do Estado de Goiás (Sindilojas); Instituto Qualitas; Câmara Setorial de Produtos de Base Florestal; Universidade Federal de Goiás (UFG); e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).