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Goiás no topo da produtividade Rural

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Estado se destaca como maior produtor de tomate, sorgo e jabuticaba

A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) comemora os dados apresentados na Radiografia do Agro em Goiás pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Os números reforçam o grande potencial do produtor goiano que pode fazer o estado se destacar ainda mais se tiver apoio financeiro e desburocratização do acesso a tecnologia por exemplo. O Sistema Faeg/Senar/Ifag sempre trabalha em parceria com a Seapa, buscando soluções para as demandas do meio rural, além de oferecer acesso a cursos, treinamentos, Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), incentivar a sucessão familiar através dos grupos de Faeg Jovem e estimular a tecnologia voltada para o Agro por meio do Campo Lab.

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Mesmo com muitos altos e baixos na produção agropecuária ao longo dos anos, Goiás tem conseguido se manter entre os maiores produtores no ranking brasileiro de diversas culturas. O Estado é líder nacional na produção de tomate, sorgo e jabuticaba, além de ser o segundo colocado em cana de açúcar, alho, girassol e em rebanho bovino, segundo a Radiografia do Agro em Goiás, que será lançada hoje pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

O levantamento mostra que o Estado tem 152.174 estabelecimentos rurais, sendo 60,5% com até 50 hectares. A grande maioria deles conta com energia elétrica e telefone, mas a internet é realidade em apenas 27%. Os municípios goianos com mais culturas no ranking das maiores produções do País são Cristalina e Rio Verde. Para os produtores, a explicação está nos crescentes investimentos em novas variedades e tecnologias, que resultaram em aumento da produtividade e da produção ao longo dos anos.

Em Cristalina, que é destaque na produção de culturas como tomate, alho e feijão, o segredo está na irrigação. Dos 300 mil hectares cultivados no município, 65 mil são irrigados. "Enquanto Rio Verde não explora mais que 12 atividades, Cristalina tem cerca de 60. Uma diversificação bem maior por causa da irrigação", destaca o presidente do Sindicato Rural do município, Alécio Maróstica. Segundo ele, a fruticultura também começa a ganhar espaço na região, inclusive com o plantio de uvas de mesa e vinho.

Cristalina tem cerca de 1,7 mil produtores, dos quais 180 são irrigantes. Cerca de 13% de toda a área irrigada no Estado (492 mil hectares no total) estão no município. Vale lembrar que, na média estadual, apenas 5,4% das propriedades têm irrigação. Alécio informa que cálculos já mostraram que Cristalina ainda pode dobrar sua área irrigada sem risco de falta de água.

Mas, de acordo com ele, ainda faltam projetos de irrigação, e não projetos de liberação de outorga de irrigação. "Todos são responsáveis por cuidar da água, mas apenas os que chegaram primeiro podem usar, o que exclui os pequenos. Os órgãos ligados ao setor deveriam ser mais atuantes nisso", alerta. A irrigação permite que o produtor possa programar a produção, reduzindo riscos.

Tecnologia

O último Censo Agropecuário 2017 do IBGE já havia mostrado uma forte expansão do uso de equipamentos como tratores, colheitadeiras, semeadeiras e adubadeiras nas propriedades rurais goianas desde 2006. O presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Luciano Jayme, também atribui o fortalecimento do agronegócio na região ao uso de outras tecnologias, como novas variedades de sementes, e aos investimentos em pesquisa. Hoje, Rio Verde tem mais de 200 mil hectares cultivados por cerca de 2 mil produtores e se tornou um cluster do agronegócio reconhecido em todo País.

O município, que é líder na produção de sorgo no País e de soja e milho em Goiás, abriga toda cadeia produtiva do setor, desde a produção de sementes, até gigantes da indústria de alimentos, como BRF, Comigo, Cargil e Grupo Cereal. Ele lembra que o Rio Verde também é beneficiado por um clima favorável, tem uma localização estratégica, próximo ao Porto de São Simão, e é bem servido por rodovias. "O produtor também está cada vez mais atento à informações estratégicas para gerenciar a produção, como a melhor época para o plantio", destaca Luciano Jayme.

Tecnologias ajudam a elevar produtividade

Produtor de feijão em Rio Verde, o agricultor Flávio Faedo sempre apostou no investimento em tecnologia, como a irrigação em pivôs e variedades mais produtivas, para incrementar sua produção. Segundo ele, a região também tem investido muito em produtos químicos e biológicos para reduzir a incidência de pragas e doenças nas lavouras, resultando no aumento da produtividade. Hoje, ele planta 200 hectares por ano e colhe entre 50 e 60 sacas por hectare. "Há alguns anos, este número oscilava entre 35 e 40 sacas", lembra.

O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima, lembra que Goiás já tem uma vocação natural para o agronegócio, setor que sempre foi destaque na geração de riquezas. Para ele, isso é resultado do empenho dos produtores, que têm investido em tecnologias que possibilitam o incremento da produtividade. "O levantamento também mostrou um avanço no perfil dos produtores em educação e uma maior participação das mulheres e dos jovens na gestão das propriedades", destaca.

Esse maior interesse dos jovens pela atividade agropecuária também é resultado de uma melhor infraestrutura - cada vez mais propriedades têm telefone e acesso à internet, por exemplo. Segundo Antônio Carlos, o governo estadual também tem contribuído com um trabalho de apoio à formação de lideranças e oferta de crédito para ampliar o acesso às tecnologias.

Sobre a demanda por projetos de irrigação, o secretário garante que a Secretaria de Meio Ambiente tem atuado para desburocratizar os processos e facilitar a aprovação de licenciamentos, o que deve beneficiar muitos produtores. Mas outro ponto de preocupação é oferta de assistência técnica. O levantamento mostrou que só 22% dos produtores têm recebido orientação técnica. "A Emater tem ampliado suas ferramentas de assistência, que já incluem até um aplicativo, o Emater Mob, para transferência de tecnologias aos produtores", informa Antônio Carlos. Segundo ele, já houve um incremento do acesso, mas ainda há muitas oportunidades a serem trabalhadas. "São dados que podem nortear políticas públicas, corrigir assimetrias e promover ações cujos impactos se traduzam na melhoria do desenvolvimento regional", diz.



Fonte: Seapa/ O Popular

Imagem: Divulgação

Comunicação Sistema Faeg/Senar


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