Divulgado hoje pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, utilizado para medir a inflação, registrou alta de 0,26% em agosto, o resultado é o maior para o mês desde 2016. Dentre os nove grupos que compõe a cesta de bens do índice, seis tiveram variação positiva. Os grupos que mais contribuíram para a alta de 0,26% foram: Transportes e Alimentação e Bebidas.
O grupo de transportes registrou variação de 0,82%, (contribuindo com 0,16 p. p. para o índice) puxado principalmente pela alta dos preços dos combustíveis. O preço da gasolina registrou de alta 3,22%, óleo diesel (2,49%) e o etanol (1,29%), apenas o gás veicular recuou 0,79%.
O grupo de alimentação e bebidas teve uma variação significativa de 0,78% no mês. Os alimentos para consumo no domicílio tiveram alta de 1,15%, influenciados principalmente pela elevação nos preços do tomate (12,98%), do leite longa vida (4,84%), das frutas (3,37%) e das carnes (3,33%). Destacam-se, ainda, as variações do óleo de soja (9,48%) e do arroz (3,08%), que acumula alta de 19,25% no ano. Por outro lado, verificou-se recuo nos preços da cebola (-17,18%), do alho (-14,16%), da batata-inglesa (-12,40%) e do feijão-carioca (-5,85%).
Fonte: Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás