Divulgado hoje pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, utilizado para medir a inflação, registrou alta de 0,89% em novembro, o resultado é o maior para o mês desde 2015. No ano, o indicador acumula alta de 3,13% e, em 12 meses, de 4,31%. Sendo a meta oficial de 4% ao ano, próxima de ser superada caso a inflação de dezembro siga o ritmo de alta dos últimos meses.
Dentre os nove grupos que compõe a cesta de bens do índice, a maior contribuição para a inflação de novembro veio do grupo de Alimentação e Bebidas, que registrou alta de 2,54%. Os alimentos para consumo no domicílio tiveram alta de 3,33%, influenciados principalmente pela elevação nos preços das carnes (+6,54%) e da batata-inglesa (+29,65%). Destacam-se, ainda, as variações do tomate (+18,45%), arroz (+6,28%) e o óleo de soja (9,24%). Por outro lado, verificou-se recuo no preço do leite longa vida (-3,47%). Entre todas as capitais pesquisadas, Goiânia registrou o maior resultado para o índice (+1,41%), em função das altas das carnes (+9,11%) e da energia elétrica (+3,69%).
Diante da possível decisão de manter a Selic a 2% ao ano, o mercado aguarda com atenção as explicações do Copom, uma vez que em comunicado sobre a inflação de setembro – que surpreendeu as expectativas do Banco Central - as autoridades do Banco Central, afirmaram que não esperam que a alta dos preços neste momento, afete a inflação esperada para 2021.
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Comunicação Sistema Faeg/Senar