Divulgado hoje pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, utilizado para medir a inflação, ficou 0,52 p.p. acima do mês de abril, resultando em um aumento de 0,83% durante maio. Este é maior resultado para um mês de maio desde 1996 (1,22%). No ano, o índice acumula alta de 3,22% e, em 12 meses, de 8,06%. No mesmo mês de 2020, a variação havia sido de -0,38%.
Todos os nove grupos que compõem a cesta de bens do índice registraram alta de preços, sendo a maior contribuição para a inflação advinda do grupo de Habitação, que registrou alta de 1,78%. A segunda maior alta ocorreu no grupo Transportes , que subiu 1,15% em maio. No mês de abril, o setor de Transportes havia sido o único a apresentar quedas nos preços. O aumento acentuado de agora corrobora com a percepção de retomada da economia brasileira. Dos itens que compõem o grupo, o maior impacto (0,17 p.p.) veio da gasolina (2,87%), cujos preços haviam recuado em abril (-0,44%). No ano, o combustível acumula alta de 24,70% e, em 12 meses, de 45,80%. Os preços do gás veicular (23,75%), do etanol (12,92%) e do óleo diesel (4,61%) também subiram em maio. A alta é relevante para o agronegócio.
Já o resultado de Alimentação e bebidas, outro grupo concernente ao agro, subiu (0,44%) e ficou próximo ao do mês anterior (0,40%). O resultado se deu principalmente por conta das quedas dos preços das frutas (-8,39%), da cebola (-7,22%) e do arroz (-1,14%). Por outro lado, as carnes (2,24%) seguem em alta, acumulando 38% de variação nos últimos 12 meses.
Comunicação Sistema Faeg/Ifag