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Investir para colher mais resultados

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Especialistas do setor defendem que há potencial de crescimento na cadeia produtiva da banana em Goiás, desde que medidas sejam tomadas para alavancar a cultura no Estado, como atenção à tecnologia, pesquisa, irrigação, assistência técnica e pós-colheita


É em uma propriedade rural, em Anápolis (GO), que o produtor Marcos Antônio Silva investiu na produção de banana. A atividade é uma tradição familiar, já que o pai dele começou a cultivar a fruta há quase cinco décadas, em pequena escala. Mas foi há cerca de 20 anos que Marcos Antônio passou a produzir por conta própria, em uma área de plantio maior. No início, ele havia visualizado no cultivo de banana a possibilidade de complementar renda, porém se tornou fonte de faturamento para a família dele no campo.

Na fazenda dele, a fruta é produzida em 230 hectares, especialmente as variedades Prata e Pacovan. Em média, são colhidas 13,5 toneladas da banana por hectare, a cada ano, quantidade que é comercializada em Goiânia e Anápolis – principais mercados, por terem centros de distribuição -, além de Mato Grosso, Pará e Distrito Federal. “Como a banana tem um período de cultivo maior ao longo do ano, eu tenho renda, praticamente, a maioria dos meses”, comenta o produtor, que também investe na pecuária de corte e de leite.

Marcos Antônio é um dos agricultores que contribuem para o desenvolvimento da cadeia bananeira em Goiás e para que o Estado integre a lista dos 10 principais produtores de banana do País. Em solo goiano, a produção somou pouco mais de 210,8 mil toneladas, em 2021, em uma área de 13,1 mil hectares, com produtividade média de 16 toneladas por hectare, segundo informações da Radiografia do Agro em Goiás, publicação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). De acordo com o material, o Valor Bruto da Produção (VBP) de Banana, em Goiás, chegou a R$ 341,3 milhões, o que representa 2,7% do VBP nacional da fruta.

Apesar de os dados não serem tão expressivos no cenário nacional, Marcos Antônio acredita que o Estado tem potencial para crescer muito mais. Mas para isso, segundo ele, é preciso enxergar a atividade de forma mais profissional e fazer investimentos na cadeia, desde projetos de cultivo para melhoria da qualidade do produto final, que é a banana, até o pós-colheita, caso da comercialização. “Goiás ainda tem muitos agricultores de baixo nível de produção, que não têm qualidade para colocar produto no mercado. Por isso, estados como Bahia conseguem fornecer mais frutas. Por lá, existem projetos de irrigação, subsidiados pelo governo, que resultam em frutos de melhor qualidade, e aqui o cultivo é feito em sequeiro”, destaca.

O coordenador técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Alexandro Alves dos Santos, explica que sob o ponto de vista da produção, o perfil de produtor de banana em Goiás é de pequenos agricultores e a fruticultura exige investimento. “Sem recursos financeiros suficientes e conhecimento, a cadeia não evolui e estamos cada vez perdendo mais espaço. Do ponto de vista comercial, o perfil de compradores de banana em Goiás é muito ruim, são na maioria pequenos atacadistas que não se importam com qualidade e nem tem compromisso com a cadeia produtiva”, informa.

Alexandre defende, ainda, que o setor de fruticultura, como um todo, é muito promissor, com crescimento sustentado ao longo dos anos. Porém, ele acrescenta que são sim necessários investimentos na cultura da banana, em Goiás, especialmente em tecnologia e pesquisa. “Neste século, em que estamos ligados às redes sociais, todos entendem a importância de se comer frutas e a banana é a mais consumida no mundo. É uma fruta bastante apreciada, pelo sabor e propriedades nutritivas”, complementa.

O superintendente de Engenharia Agrícola e Desenvolvimento Social da Seapa, José Ricardo Caixeta Ramos, avalia que Goiás tem registrado uma produção crescente ao longo da última década, mas reconhece também que é um segmento cercado de desafios para se desenvolver. “O principal é o alto custo de investimento por hectare. É importante também a inclusão de tecnologias, principalmente a de irrigação. Nós temos nas produções irrigadas uma alta produtividade por hectare e bem acima das culturas de sequeiro que predominam em Goiás”.

Ele elenca a atuação de diferentes pastas do Governo de Goiás para tentar agregar valor e produtividade à banana produzida no Estado. “Temos apoiado a atividade por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), com suas pesquisas agropecuárias, trazendo novas variedades e técnicas de cultivo. Já a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) faz a fiscalização e garante a sanidade dos nossos produtos e assim podemos atingir novos mercados, especialmente os estados do Sudeste, onde temos uma melhor remuneração pelo nosso fruto”, relata.

Atenção ao campo

Atento à importância de buscar soluções para alavancar a cadeia produtiva da banana em Goiás, o Sistema Faeg Senar realizou, no dia 4 de fevereiro, o 1º Simpósio Goiano de Bananicultura, com debate e troca de experiências relacionadas à sanidade, irrigação, nutrição, colheita e pós-colheita, comercialização e assistência técnica. Segundo o superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges, diferentes entidades estão trabalhando, em parceria, para fortalecer o segmento no Estado. “O Senar Goiás e o Senar nacional escolheram a cadeia produtiva da fruticultura para ser desenvolvida, em Goiás, observando o potencial que existe no Estado. Temos terras férteis e água abundante, além de produtores e técnicos comprometidos com a atividade. O mercado demanda mais frutas, não só para o consumo interno, como para exportação. E a banana é uma das que nós estamos colocando como prioridade, já que há uma quantidade de produtores atuando no mercado”, destaca. Atualmente, de acordo com a Radiografia do Agro em Goiás, são 2.544 estabelecimentos produtores de banana em Goiás.

Nutrição e manejo

De acordo com informações divulgadas pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as condições climáticas permitem que a banana seja cultivada de Norte a Sul do País durante o ano todo. Cada bananeira produz, de uma só vez, de 5 a 15 pencas e cada fruta madura pesa, em média, 100 gramas com uma composição de 75% de água e 25% de matéria seca.

Para alcançar esses resultados positivos em qualidade, é preciso atenção à adubação e à irrigação de solo e planta. De acordo com a pesquisadora da área de solos e nutrição de plantas da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Ana Lúcia Borges, para a adubação correta das lavouras, além de conhecer a necessidade da cultura e as diferenças de exigências entre as cultivares, principalmente devido à produtividade, é fundamental o produtor fazer a análise de solo (química, física e biológica). “Os problemas nutricionais da bananeira podem ser resolvidos por meio de diagnósticos, conhecendo realmente a causa do problema, por meio de análises foliares e de solo. De posse desses resultados, devem ser feitas as adubações corretas das plantas”, informa.

Ela explica, ainda, que a bananeira é uma planta muito exigente em nutrientes, principalmente em Potássio (K), apesar de restituir ao solo 66% da sua fitomassa e com isso recuperar, significativamente, a quantidade de nutrientes absorvidas - 7,8 toneladas por hectare/ano de massa seca podem recuperar 40 quilos de Nitrogênio (N), 14 quilos de Ferro (P) e 135 quilos de Potássio (K), por exemplo. “O desconhecimento das necessidades nutricionais da planta e da disponibilidade de nutrientes no solo pode levar à baixa produção da cultura. Além disso, a falta e o desbalanço de nutrientes podem predispor as plantas a doenças. Para uma adubação sustentável e eficiente é necessário a dose certa, a fonte certa, a época certa e a localização certa do fertilizante. É importante que o agricultor utilize todas as fontes de nutrientes disponíveis na propriedade e região para que possa reduzir o custo dos insumos”, enfatiza.

Ana Lúcia sugere também que para a bananeira, por ser uma planta exigente em nutrientes, é importante, por exemplo, manter a fitomassa na área, pois faz parte do sistema. Além disso, acrescenta ela, os adubos verdes (leguminosas e não leguminosas) podem ser utilizados em pré-cultivo ou associados à bananeira por ocasião do plantio, por exemplo, na fileira dupla. “O composto orgânico, tanto produzido em leiras ou pilhas, fora da área, ou a laminar, preparada ao redor da planta, são alternativas para o suprimento de nutrientes. Biofertilizantes podem ser produzidos na propriedade com o uso de estercos”, destaca.

No caso da irrigação - item fundamental para garantir a qualidade da banana -, o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Eugênio Coelho, orienta que se trata de um componente do sistema de produção de bananeira cada vez mais necessário, principalmente por causa das instabilidades climáticas associadas ao aquecimento global, que faz as culturas perderem mais água, independente da região do Brasil. “O manejo eficiente significa irrigar, preferencialmente, as plantas com a quantidade de água que elas precisam. Não deve faltar para o desenvolvimento das plantas e não deve aplicar água além do necessário”, afirma.

Entretanto, Eugênio reconhece que, atualmente, vários produtores de banana possuem áreas pequenas plantadas, menos de 1 hectare ou 2 hectares, e que não têm condições financeiras para pagar os preços dos sistemas de irrigação recomendados para a bananeira, como a localizada, com custo acima de R$ 10 mil por hectare. “Os grandes produtores conseguem adotar os sistemas mais corretos de irrigação, porque podem contratar empresas ou consultorias ao adquirir sistemas adequados. Já os produtores que não tem essa condição ficam à mercê de vendedores de equipamentos, que podem não ser treinados em irrigação de campo, mas apenas em vender de forma mais lucrativa, levando o agricultor a comprar o que dispõe sem saber como será o funcionamento do sistema em campo”, diz.

Apesar disso, segundo ele, é bom que o produtor tenha um mínimo de orientação de como manejar a irrigação e de como é a necessidade de água da bananeira, quando nova, em crescimento e na fase de desenvolvimento dos cachos. “É importante saber como a bananeira se comporta sob tempo seco, nublado, com vento, sem vento etc., além de ter uma noção do quanto de água a bananeira precisa diariamente”, relata.

Ele explica que a bananeira usa um volume de água que pode variar de 2 litros, quando muda plantada, até 35 a 40 litros por dia. “Então, o uso de garrafas pets funcionando como gotejamento não vai ser suficiente. Apesar de se evitar a irrigação por superfície, atualmente, em qualquer cultura, esse sistema, desde que modificado de forma a evitar a sistematização do terreno e com sulcos revestidos entre duas fileiras de plantas com entrega da água apenas próximo dessas plantas, é uma opção”, informa. Ele também cita que o sistema bubbler, que utiliza mangueiras entre duas fileiras de plantas com microtubos (mangueiras de pequeno diâmetro), conduzindo água dessas mangueiras até as plantas, é uma opção a ser adotada pelo produtor. “Não tem como fazer mágica nisso. Os próprios sistemas disponibilizados pelas empresas de equipamentos de irrigação exclusivos de pequenos produtores são bem-vindos. Atualmente, há equipamentos de irrigação localizada que podem funcionar de forma semi-portátil, que a princípio, ajudam a reduzir custos”, complementa.

Por fim, o pesquisador da Embrapa reforça que a irrigação pode suprir água na maior parte do ciclo da cultura, ao mesmo tempo que a falta de irrigação em qualquer fase da cultura, principalmente na floração e desenvolvimento do cacho, pode reduzir a produtividade de 30% a 100%. “A irrigação pode aumentar a produtividade em 100% ou mais comparado à condição de sequeiro, da mesma forma que a irrigação na quantidade certa para a fruteira aumenta sua produtividade e qualidade dos frutos comparado a uma condição de irrigação inadequada”, conclui.

Sanidade

Além de investimentos em manejo nutricional e irrigação, a produção de banana depende também do trabalho responsável de sanidade vegetal, que visa evitar, por exemplo, a proliferação de pragas e doenças nos bananais. Segundo o coordenador do Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas em Banana da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), fiscal estadual agropecuário Juracy Rocha Braga Filho, o Governo de Goiás, por meio da agência, tem adotado medidas legislativas para prevenção e controle de pragas na cultura da banana, voltados principalmente para as Pragas Quarentenárias Presentes (PQP). “São organismos de importância econômica potencial para a área em perigo, onde ainda não estão presentes, ou, quando presentes, não se encontrem amplamente distribuídas, sob controle oficial”, informa.

Ele lista que as principais pragas que geram prejuízos aos produtores goianos e que estão amplamente disseminadas no País são Sigatoka amarela (Mycosphaerella musicola), doença fúngica; Broca do rizoma (Cosmopolites sordidus), que é um inseto; e o Mal-do-Panamá (Fusarium oxysporum f. sp. cubense raça 1), fungo de solo que inviabiliza o plantio de banana maçã em solos anteriormente cultivados com a cultivar maçã. “Já nas regiões onde a Sigatoka Negra está presente, os danos são tão severos que dificilmente consegue sucesso no controle e o pomar é erradicado”, enfatiza.

Juracy afirma que os fiscais estaduais agropecuários da Agrodefesa monitoram e inspecionam, periodicamente, as áreas de banana no Estado, que geram relatórios auditados pelo Ministério da Agricultura. “No ano de 2017, foram constatados focos de Sigatoka Negra na Região Oeste de Goiás, em bananais não-comerciais, e os produtores foram orientados com medidas para mitigar a disseminação da praga e até a erradicação de bananais infestados pela praga ou inviabilizados também pelo Mal-do-Panamá”. Atualmente, Goiás é reconhecido oficialmente pelo status fitossanitário de Área Livre de Sigatoka Negra, com exceção de 21 municípios - Amorinópolis, Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Fazenda Nova, Iporá, Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Jussara, Mineiros, Moiporá, Montes Claros de Goiás, Palestina de Goiás, Piranhas, Santa Fé de Goiás e Santa Rita do Araguaia - atingidos pelo raio de 70 quilômetros dos focos.

Como alerta, o coordenador da Agrodefesa diz que é fundamental que os produtores fiquem atentos e sigam as orientações de técnicos de entidades de assistência técnica, como a Emater, nas fases de correção do solo, escolha de mudas, implantação do bananal e condução. “Mas o principal cuidado para evitar a introdução e disseminação de pragas é quanto à aquisição das mudas. Toda pessoa física ou jurídica que utilize muda, com a finalidade de plantio, deverá adquiri-la de produtor ou comerciante inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem). Deverá adquirir mudas certificadas (micropropagadas) livres de pragas, produzidas em laboratórios ou ainda inscrever, até 31 de agosto, área para produção de mudas para uso próprio em quantidade compatível com a área a ser plantada, sendo proibida a venda ou doação de mudas”, informa.

Nas mudas, Juracy destaca que é comum ter informações sobre as características da cultivar, como tolerância à seca, tolerância ou resistência a pragas, produtividade, finalidade (características sensoriais para consumo in natura, para a culinária, ou fabricação de doces), entre outras. “Não adianta o produtor ter a melhor área para cultivo, executar todos os tratos culturais preconizados para a cultura e utilizar mudas sem origem, pois uma vez adquirida uma muda doente, nada mais poderá ser feito para contornar a situação ou melhorar o rendimento daquela unidade de produção”.

Cuidados em relação às mudas

Antes de adquirir mudas de outro estado, os produtores devem solicitar a “Autorização para Aquisição de Mudas” no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br) para que os fiscais possam deslacrar a carga e inspecionar a sanidade das mudas, antes do produtor fazer o transplantio e a obrigatoriedade do cadastro da área junto ao Sistema de Defesa Agropecuário (Sidago).

Assistência técnica e profissionalização

Contribuir para a tomada de decisão, possibilitar a implementação de inovações, tecnologias sustentáveis e gestão da atividade agrícola, visando o aumento de produtividade e frutas com excelente qualidade. Esses são objetivos do trabalho de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Mais, com ênfase na cadeia da fruticultura e voltada para a produção de banana. Atualmente, são 400 produtores assistidos na área da fruticultura, sendo que desse total, 150 são produtores de banana no Estado.

De acordo com o coordenador de ATeG do Senar Goiás, Douglas Vila Verde, os principais resultados já alcançados com o trabalho desenvolvido nas propriedades são escolha de material genético (cultivares) selecionado e indicado para a região de cultivo, aquisição de mudas certificadas, correção de solo baseada em resultados de análises de solo, remanejamento da densidade e espaçamento específicos para cada bananal, manejo fitossanitário com adoção de controle biológico, adequação e utilização de sistemas de irrigação eficientes e de baixo custo e aplicação de boas práticas nas etapas de colheita e pós-colheita da banana. “O produtor também recebe auxílio nas questões gerenciais envolvidas no processo produtivo, aprendendo a conhecer e interpretar os seus indicadores econômicos relacionados aos custos e receitas gerados com o cultivo da banana. Assim, consegue reduzir riscos e aproveitar oportunidades, buscando melhores meios de comercialização e agregar valor ao seu produto”, informa.

Ele ressalta que a ATeG trabalha conceitos que os produtores não estão acostumados, mas que são essenciais para qualquer negócio. “O G do gerencial auxilia o produtor em várias tomadas de decisão dentro da propriedade, além do foco do trabalho estar em cadeias específicas, o que permite um nível de atendimento técnico mais profundo e personalizado, de acordo com a necessidade do produtor”. Douglas acrescenta que, dessa forma, o produtor consegue entender o negócio como um todo, identifica juntamente com o técnico as suas limitações, faz um planejamento assertivo e executa com tecnologias adequadas a sua realidade, com objetivo de dar um salto em quantidade e qualidade de produção, melhoria de indicadores e consequente aumento de rentabilidade.

O produtor Altair Ferreira Monteiro, de Ouro Verde de Goiás, é um dos assistidos pelo programa ATeG. Há três anos, ele cultiva banana em uma área de 10 hectares, na Fazenda Mata Azul. No local, é produzida a banana de variedade Nanica, com produção girando em torno de 35 toneladas por hectare, em média, por ano. Ele conta que a realidade na propriedade mudou, depois que passou a receber atendimento do Senar Goiás. “Antes, cultivava a fruta sem orientação nenhuma. Agora, tenho apoio para entender melhor o cultivo e alcançar mais resultados em campo”, relata.

Para este ano, o coordenador do Senar Goiás, Douglas Vila Verde, confirma que a entidade pretende atuar em conjunto com vários parceiros, visando suprir algumas demandas da cadeia, principalmente trabalhando gargalos, como mudas certificadas, assistência técnica especializada, insumos e comercialização. “Assim, espera-se um fortalecimento da cadeia, com a profissionalização dos produtores, produção de qualidade, agregação de valor e geração de renda”.

Na vertente de profissionalização rural, o Senar Goiás também oferece capacitações na área de fruticultura. A entidade possui seis treinamentos no portfólio voltados para a área de fruticultura, sendo um específico para a cultura da banana. A coordenadora de Formação Profissional Rural (FPR) da entidade, Carolina Berteli, informa que 81 pessoas participaram de treinamentos presenciais, em 2021, e 142 de capacitações on-line sobre a temática. “O treinamento busca capacitar profissionais para cultivar frutos de banana com qualidade, utilizando tecnologia adequada e minimizando os impactos ambientais. Assim, o participante ganha em viabilidade econômica e em sustentabilidade da atividade produtiva”, relata.

Comunicação Sistema Faeg/Senar/Ifag



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