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Laboratório constata primeiro foco de ferrugem em Goiás

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laboratorio 1O laboratório de fitopatologia do Sindicato Rural de Rio Verde, que monitora e diagnóstica a ferrugem asiática já está em funcionamento. As atividades foram abertas pelo presidente Walter Baylão Júnior e iniciaram na manhã desta quarta-feira, 04, com notícias não muito boas aos produtores, uma vez que o primeiro foco de ferrugem asiática já foi detectado no estado.

A doença foi localizada na Fazenda Pindaíbas, em Montividiu, em uma área de sentinela do produtor José Oscar Durigan. De acordo com o produtor, a área possui 50 x 50 metros e é plantada intencionalmente para o monitoramento da doença. “Todo ano fazemos o plantio desta área para esta safra e infelizmente já detectamos o primeiro foco, assim que eu recolhi as folhas, trouxe-as para o laboratório, onde imediatamente foi constatada a ferrugem”, afirma Durigan, que completa: “a partir de agora o monitoramento será ainda mais rigoroso e as aplicações necessárias para combater o fungo já estão sendo iniciadas”.

O serviço disponibilizado pelo Sindicato Rural é gratuito e funciona na Casa do Produtor, dentro do Parque de Exposições de Rio Verde das 08:00 às 11:00 e das 13:00 às 17:00. O produtor que tiver interesse em fazer as análises da soja, basta procurar a instituição com algumas amostras da folha de soja, a amostragem deve ser feita do terço médio ao baixeiro da planta.

Feita a análise e se comprovado a incidência do fungo, a equipe imediatamente informa o produtor e o consórcio nacional de monitoramento da doença. Para o engenheiro agrônomo responsável pelo laboratório e diretor do Sindicato Rural, Antônio Carlos Bernardes, com o surgimento deste primeiro foco, o laboratório se torna ainda mais importante. “A ferrugem é uma doença extremamente perigosa para a lavoura e quando ela aparece é devastadora, em dois dias uma lavoura pode estar totalmente infectada, por isso, o monitoramento é a alternativa para evitar prejuízos como os que já aconteceram há alguns anos”, diz Bernardes.

O laboratório é equipado com microscópios ópticos e digitais e possui uma engenheira agrônoma responsável pelo recebimento e análise das folhas. O professor e fitopatologista Hercules Diniz Campos reforça que a análise das folhas é fundamental para que o produtor possa vigiar a soja. “O laboratório tem como função ajudar o produtor a detectar ou não a presença da ferrugem na lavoura e é também um auxílio a mais para que o produtor se oriente quanto ao manejo de pragas”, diz Campos. O professor explica que para trazer as folhas até o laboratório é importante coletar amostras em pontos aleatórios e das partes baixas da planta, pois são as partes com maior possibilidade de infestação.

O laboratório de fitopatologia do Sindicato Rural de Rio Verde está em funcionamento há seis anos e na safra 2012/2013 recebeu 1.000 amostras para análise, sendo que destas, 80 foram confirmadas com ferrugem asiática.

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